sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Os 10 males da cobiça


Os 10 males da cobiça


Autor : Presbítero e Professor Jânio Santos de Oliveira

Por que o ser humano é tão insaciável em todos os seus desejos? Por que estamos sempre insatisfeitos com o que temos e com quem somos? 

Nesta rápida análise estaremos mostrando o tanto quanto pode ser danoso á vida do cristão a cobiça.

Veja o que a Bíblia diz:


"Todo trabalho do homem é para a sua boca; e, contudo, nunca se satisfaz o seu apetite." (Ec 6.7)



"Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir estejamos contentes. Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores." (I Tm 6.7-10)


Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo (Êx 20.17).


Inclina o meu coração para os teus testemunhos, e não para a cobiça (Sl 119.36)


O príncipe falto de entendimento é também opressor cruel; mas o que aborrece a avareza prolongará os seus dias (Pv 28.16).


Pois é do interior, do coração dos homens, que procedem os maus pensamentos, as prostituições, os furtos, os homicídios, os adultérios (Mc  7.21).


E disse ao povo: Acautelai-vos e guardai-vos de toda espécie de cobiça; porque a vida do homem não consiste na abundância das coisas que possui. (Lc 12.15).


Mas a prostituição, e toda sorte de impureza ou cobiça, nem sequer se nomeie entre vós, como convém a santos (Ef  5.3).


Exterminai, pois, as vossas inclinações carnais; a prostituição, a impureza, a paixão, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria (Cl 3.5).


Porquanto não houve limite à sua cobiça, nada salvará daquilo em que se deleita (Jó 20.20).


Não refrearam a sua cobiça. Ainda lhes estava a comida na boca (Sl 78.30).


Mas deixaram-se levar pela cobiça no deserto, e tentaram a Deus no ermo (Sl 106.14).


Inclina o meu coração para os teus testemunhos, e não para a cobiça (Sl 119.36).


Tais são as veredas de todo aquele que se entrega à cobiça; ela tira a vida dos que a possuem (Pv 1.19).


O que se dá à cobiça perturba a sua própria casa; mas o que aborrece a peita viverá (Pv 15.27).


Todo o dia o ímpio cobiça; mas o justo dá, e não retém (Pv 21.26).


Melhor é à vista dos olhos do que o vaguear da cobiça; também isso é vaidade, e desejo vão (Ec 6.9).


Mas os cuidados do mundo, a sedução das riquezas e a cobiça doutras coisas, entrando, sufocam a palavra, e ela fica infrutífera (Mc 4.19).


A cobiça, as maldades, o dolo, a libertinagem, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a insensatez; (Mc 7.22).


E disse ao povo: Acautelai-vos e guardai-vos de toda espécie de cobiça; porque a vida do homem não consiste na abundância das coisas que possui (Lc 12.15).


Estando cheios de toda a injustiça, malícia, cobiça, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, dolo, malignidade (Rm (1.29).


Digo, porém: Andai pelo Espírito, e não haveis de cumprir a cobiça da carne (Gl 5.16).


Mas a prostituição, e toda sorte de impureza ou cobiça, nem sequer se nomeie entre vós, como convém a santos (Ef 5.3).


Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores  (1 Tm 6.10).


A cobiça freqüentemente é acompanhada pela prosperidade e pode conduzir ao crime. A Bíblia diz em Tg 4.1-2 “Donde vêm às guerras e contendas entre vós? Porventura não vêm disto, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam? Cobiçais e nada tendes; logo matais. Invejais, e não podeis alcançar; logo combateis e fazeis guerras. Nada tendes, porque não pedis.”


As riquezas podem dar-nos atitudes erradas sobre as coisas materiais. A Bíblia diz em Lucas 12.15 “E disse ao povo: Acautelai-vos e guardai-vos de toda espécie de cobiça; porque a vida do homem não consiste na abundância das coisas que possui.”




É incrível como o ser humano é insatisfeito consigo mesmo. Vamos até um salão e lá, o que vemos? De um lado está uma mulher cacheando seus cabelos lisos, do outro está outra alisando o seu cabelo crespo. Há pessoas que são de estatura menor e querem ser altas, e há altas que desejariam ser "baixinhas", e assim vai. Não estou falando que as pessoas não devam cuidar da sua beleza, da sua higiene.



E quanto ao que possuímos ou desejamos possuir, será que é diferente? 

O assunto em questão abrange todas as áreas da nossa vida. Quer percebamos quer não, muitas vezes o que tem regido as nossas atitudes é o desejo insano de agradar aos outros; de parecermos com eles, de termos algo em comum com eles, com a finalidade de sermos aceitos no meio deles. Isso tudo é uma grande ilusão.


Vivemos numa época em que o mundo gira em torno do materialismo; onde as pessoas "valem" pelo que têm. Onde, no popular "quem é pobre não tem valor algum". Esta é a ditadura atual.


Este pensamento tem encontrado guarida no coração de muitas pessoas e, infelizmente, até no coração de alguns líderes cristãos, os quais deixaram de pregar o Evangelho verdadeiro de Cristo para pregar prosperidade; exatamente àquilo que agrada os ouvidos do homem pós-moderno, exatamente o "negócio da hora".


Líderes com pensamento antropocêntrico quando pregam geram cristãos também antropocêntricos; pois dão destaque àqueles que ofertam mais, que dizimam mais cuja medida do ter nunca enche, onde Deus passa a ser colocado no canto da parede para satisfazer-lhes a sua ganância e ambição terrenas. Deus nos livre desse tipo de pregador!



A Palavra do Senhor nos alerta acerca da ganância. O Apóstolo Paulo fala que se tivermos o que comer e com que nos vestir, devemos estar satisfeitos e contentes. Mas na realidade será que somos assim?


O que vemos é que por causa desta insatisfação crônica, muitos passam a agir, não mais guiados pela razão, mas pela ambição e ganância. Não mais guiados pelo temor ao único Deus Vivo e Santo, mas pelas suas próprias paixões terrenas.


Por que será que a criminalidade tem aumentado tanto? Por que é que o tráfico de drogas tem se tornado a profissão sonhada pelos meninos das favelas? É exatamente porque eles estão contaminados por esta mesma mentalidade de que precisam "TER" para serem alguém, e o "alguém" que eles vêem se dar bem de maneira fácil é o chefe do tráfico.

Faz-se necessário o resgate dos valores corretos nas mentes destas crianças, do contrário, o que será do futuro delas? Precisam saber que o valor do homem está em seu caráter e NÃO naquilo que ele possui, não importando os meios pelos quais os adquiriu.


"A corrupção permeia todos os âmbitos da nossa sociedade, e isto é fruto desta mentalidade doentia."

Como dizem os outros textos que deixei acima para serem lidos, é uma bênção para o homem ter uma ambição sadia, procurar sua melhora e de sua família de forma honesta, gozar do fruto do trabalho das suas mãos, isso é um dom de Deus; porém quando esta busca não está mais centrada no atendimento às suas necessidades primordiais e passa a ter um fundo de ambição doentia e de ganância, tudo começará a trazer-lhe más conseqüências.


 Pois jamais estará satisfeito. E o pior é que esta motivação o fará trilhar caminhos muitas vezes catastróficos, como por exemplo, o do estresse e estafa física por excesso de trabalho, ou, na pior das hipóteses, o caminho da desonestidade e da criminalidade, tudo isso para saciar o seu desejo que jamais estará completo.



Infelizmente há pessoas que por causa desta ambição exagerada têm deixado de viver, de ser feliz, pensando erroneamente que a sua felicidade está em possuir carro, casas, muito dinheiro, elas têm adiado a chegada daquele filho, que o cônjuge tanto sonha em ter em seus braços, têm adiado aqueles momentos prazerosos de lazer com a sua família, enfim, o tempo vai passando, a vida vai passando, e ao final de tudo, olharão para trás e verão que perderam o melhor dela; pois a sua ambição insana lhes roubou tudo.



Sejamos equilibrados, reorganizemos a nossa escala de valores, e a lista daqueles sonhos que realmente vale a pena persistir em buscá-los, sem sacrificarmos a nossa verdadeira vida.

Estejamos contentes com o necessário. Busquemos em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça (vivendo de forma justa e honesta e seguindo os preceitos divinos para o nosso viver) e as demais coisas nos serão acrescentadas.


 Deus sabe exatamente do que necessitamos. O que você acha de apresentar diante dele as suas petições pedindo que Ele cumpra apenas aquilo que Ele realmente considera importante para a sua felicidade e para a glória Dele? Esta seria a atitude mais sábia para tomarmos. Pense nisso!


Os homens normalmente vêem o pecado da cobiça como sendo de menor importância. O Criador, entretanto, sabe quão pernicioso é a corrupção do pecado. Considere o perigo e o mal deste pecado:


A. A cobiça no coração humano é uma fonte de pecado. Levou  Judas a trair a Cristo e Davi em cair no pecado de adultério e assassinato. O décimo mandamento é realmente um escudo para os outros mandamentos, pois a cobiça fará com que o homem quebre todos eles.



1. A cobiça nos leva a colocarmos outras coisas no lugar de Deus. (Êx 20.3; Jó 31.24-28).


A raiz da cobiça encontra-se num coração que busca a satisfação do próprio ego. Esse ego encontra-se sempre vazio, insatisfeito, pois imagina que poderá ser preenchido com coisas. Ele não suporta ver o “sucesso” alheio; quer “ser” e “ter” as coisas do outro. A cobiça, então, procede de um amor excessivo ao eu e não ao próximo. Poderíamos chamar esse amor de “autolatria”, ou “egolatria”.



A Bíblia diz em Lucas 12:15“E disse ao povo: Acautelai-vos e guardai-vos de toda espécie de cobiça; porque a vida do homem não consiste na abundância das coisas que possui.” Muitas pessoas pensam que o acúmulo de coisas trará a felicidade a elas: um carro novo, roupas novas, móveis novos, computador novo.


O problema é que o sistema capitalista sabe muito bem disso e criou uma estratégia de manter-nos “aprisionados” na compulsão pelas compras. O que era para ser um carro novo já não é mais – eles criam um modelo mais novo no mesmo ano.



 O computador novo? Esse aí perde o valor bem mais rápido do que a gente imagina! E a chamada “moda”? Faz com que sobrecarreguemos nossos armários com roupas, enquanto milhares de pessoas não têm o que vestir. Além do mais, hoje as coisas estão praticamente descartáveis, justamente para fazer comprar mais. Resultado: uma prisão chamada cobiça.



Nessa era materialista, as pessoas têm vivido dois grandes dilemas: a ansiedade de ter e o tédio de possuir. Elas sonham desesperadamente em ter coisas; mas quando as possuem, pensam: “Puxa que chato. Já consegui tudo o que queria. Como vou cuidar dessas coisas? Preciso de mais!”.


 Percebeu como somos inconstantes nas “coisas materiais”? Não seria bom seguirmos o conselho de Jesus, de buscarmos acumular tesouros no banco dos Céus? (Mt. 6:20), pois “onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração”. Mt 6:21.



2. A cobiça faz da riqueza o nosso ídolo (Êx 20.4, Ef 5.5).


Teologia da prosperidade

A Teologia da prosperidade é um falso ensino que afirma que possuir bens materiais e riquezas são “direitos” daqueles que seguem a Cristo, e que ser pobre significa estar debaixo de “maldição”, em pecado, sem fé ou autoridade para “reivindicar” seus “direitos”.



“Porque haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina, pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceiras nos ouvidos, e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas”. (2Tm.4.3).



Deus de fato é um Pai amoroso e abençoador, que supre nossas necessidades, mas de acordo com a vontade dele, e não da nossa, afinal nós é quem somos seus servos e Ele o Senhor, e não ao contrário. Não podemos reivindicar ou exigir direito algum, pois tudo o que ele nos dá é pela graça, que significa favor imerecido, e não um direito a ser exigido.




Jesus ou Mamom?

“Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de aborrecer-se de um e amar o outro, ou se devotará a um e desprezará a outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom (riquezas).”( Mt 624).


Nessa passagem o próprio Jesus compara as riquezas, a cobiça material a outro senhor, nos mostrando que é como servir a outro deus, a um ídolo. É IDOLATRIA PURA!!! Porém muitos têm escolhido servir a Mamom, e vários pregadores e pastores estão levando a igreja a se prostrar diante de altar estranho, rejeitando a Jesus. Se aprendemos que é impossível servirmos a dois senhores, sem amar a um e aborrecer o outro, se um é opositor ao outro, qual o senhor que está sendo servido no meio do povo que aceita a teologia da prosperidade?


A palavra de Deus nos alerta que “o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males” (I Tm.6:10) e que “ onde está o seu coração, aí está o seu tesouro.”(Mt 6:21). O verdadeiro evangelho ensina que somos peregrinos e forasteiros nesse mundo (Hb.11:13), que nossa herança está na eternidade(Mt 25:34).



Aceitando a proposta de satanás?



Em Mt. 4: 8 , 9 foi lançada uma tentadora proposta:
“Levou-o o diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles, e lhe disse: tudo isso lhe darei se prostrado me adorares”.
A Teologia da prosperidade nada mais é do que essa mesma proposta de satanás feita a Jesus na tentação do deserto, e que hoje está se estendendo a nós e sendo aceita no meio da igreja, e muitos, sem discernimento, não percebem que estão se rendendo à glória desse mundo com toda sua riqueza, cobiça, ostentação e poder, e se prostrando, conseqüentemente ao adversário.


 Porém Jesus, a quem dizem servir, se negou a aceitar, respondendo: “Então Jesus ordenou: Retira-te satanás, porque está escrito:Ao Senhor teu Deus adorarás e só a ele prestarás culto”.( Mt.4:10).
Que a igreja do Senhor possa seguir a JESUS, não se prostrando a mamom, não se rendendo às propostas cobiçosas de satanás, adorando apenas ao Senhor Verdadeiro e



Desmascarando o engano




· Somos abençoados pelo que possuímos? Não! Jesus nos responde em Lc.12:15b: “...porque a vida de um homem não consiste na abundancia de bens que ele possui”.



· Para Deus quem tem riqueza material, tem necessariamente riqueza espiritual? Não! Vejamos em Lc.12:20 e 21: “Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma, e o que tens preparado, para quem será? Assim é o que entesoura para si mesmo , mas não é rico para com Deus”.



· Para Deus aqueles que buscam apenas riquezas têm uma vida espiritual frutífera? Não! Leiamos em Mt.13:22: “O que foi semeado entre os espinhos é o que ouve a Palavra, mas os cuidados do mundo e a fascinação das riquezas sufocaram a Palavra, e ficaram infrutíferas”.



· Quem é pobre foi rejeitado, esquecido ou amaldiçoado por Deus? Não! Em Tiago 2:5 aprendemos: “Ouvi, meus amados irmãos. Não escolheu Deus os que para o mundo são pobres, para serem ricos em fé e herdeiros do Reino que ele prometeu aos que o amam? Entretanto, porque menosprezais os pobres?”



· Os grandes homens de Deus tinham como principal característica os seus bens materiais? Não! Observamos: “Disse Pedro: Não tenho ouro, nem prata, mas o que tenho te dou. Em nome de Jesus Cristo, Levanta-te e anda!”.(Atos 3:6).



· Uma igreja pobre financeiramente também é pobre espiritualmente? Não! Vejamos a carta enviada à igreja de Esmirna em Ap.2.9a : “ Conheço a tua tribulação e a tua pobreza ( mas tu és rico)...”



· Imensas igrejas, luxuosas e ricas podem ser miseráveis e pobres diante de Deus? Sim! Vejamos parte da carta à igreja de Laodicéia, em Ap 3:17: “...pois dizem: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu.”



· Um alerta de Jesus aos mestres que colocam aquilo que é material acima do Próprio Senhor: “ai de vós, guias cegos, que dizeis: quem jurar pelo santuário, isto é nada, mas se alguém jurar pelo ouro do santuário fica obrigado pelo que jurou.

 Insensatos e cegos! Pois qual é o maior: O ouro ou o altar que santifica o ouro? E dizeis: quem jurar pelo altar, isso é nada, quem, porém jurar pela oferta que está sobre o altar fica obrigado pelo que jurou. Cegos! Pois qual é o maior: a oferta ou o altar que santifica a oferta?”( Mt. 23:16 – 19).



Se aprouver a Deus permitir que alguns de seus servos sejam ricos, a eles ele deixou essa orientação: “Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona para o nosso aprazimento, que pratiquem o bem e sejam ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir, que acumulem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que alcanceis a vida eterna”.(I Tm 6.17 - 19).



Aos que não possuem bens, saibam que nossa esperança não está nas coisas perecíveis desse mundo:
“Se nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes dos homens.” (I Co 15.19).



3. A cobiça faz o homem jurar falsamente e usar o nome de Deus por mero lucro (Êx 20.7).

Assim como na maçonaria em que as pessoas prestam um juramento com a finalidade de ficar rico; mesmo sabendo que tal afirmação se confronta com a vontade de Deus , as pessoas ficam obcecados pelo dinheiro.


4. A cobiça levou o  homem a quebrar o  sábado (Êx 20.8). Hoje o homem trabalha no dia do Senhor visando o lucro financeiro.


Por causa desse pecado os judeus acabaram sendo conduzidos cativos para a babilônia por 70 anos por causa dos anos sabáticos que foram violados.

5. A cobiça causa a negligência aos pais (Êx 20.12, Mt 15.3-6).


Por que transgride os teus discípulos a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos quando comem pão “ (Mt 15.2). Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: “Por que transgredis vós, também, o mandamento de Deus pela vossa tradição? (…) assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus” (Mt 15.3,6).


O que Jesus estava querendo dizer é que a Palavra de Deus é a Fonte de nossa autoridade (e deve ser obedecida) e não meras tradições interpretativas da lei. O apego à estas tradições estava tão entranhado no judaísmo, que Paulo e Pedro alertaram sobre ela, em suas epístolas:
Os judeus viveram em um ambiente religioso, onde honravam as opiniões dos rabis (seus guias). Estas opiniões chegaram a ser tradições e com o tempo, suas interpretações foram as únicas que importavam, como na Igreja Católica, atualmente. Suas opiniões chegaram ter mais prioridade do que a própria Palavra de Deus. Quando Jesus ensinou a verdade, muitos judeus não receberam a verdade porque Jesus não apoiava aos rabis (os padres deles), nem foi apoiado por eles.


No final, Jesus atacou estas tradições dos pais, porque impediam as pessoas de receber a Verdade de Deus. O óbvio das Escrituras foi escurecido pelas tradições dos fariseus. A igreja Católica seguiu o mesmo caminho, trocando a verdade de Deus pelas tradições e opiniões dos papas, bispos e padres católicos.

Se estas tradições católicas são obrigatórias como inspiradas, Por que a Bíblia claramente propõe uma maldição sobre qualquer um que aumente a Bíblia? (Ap 22,18-19).



6. A cobiça é responsável pelas guerras e assassinatos (Êx 20.13).


A cobiça é um desejo imoderado. Quem cobiça quer tomar para si o bem material ou imaterial alheio, ainda que para isso tenha que usar de violência. A Bíblia fala de vários fatos que tiveram como causa a Cobiça.


Como, por exemplo: respondeu Acã a Josué: “Entre as coisas que pegamos, vi uma bela capa da Babilônia; vi também duzentas barras de prata e uma barra de ouro que pesava mais ou menos meio quilo. Fiquei com tanta vontade de ter aquelas coisas, que guardei para mim. Estão escondidas, enterradas...”(Js 7:21); e dos opressores gananciosos: “Se cobiçam campos, os arrebatam; se casas, as tomam; assim, fazem violência a um homem e à sua casa, a uma pessoa e à sua herança” (Mq 2:2.).



Pode-se afirmar que o crescimento da criminalidade tem tudo haver com a cobiça. Ela está causando pânico nas comunidades. Segundo uma pesquisa publicada no Correio Brasiliense, pág. 11, de 16/12/10, ocorrem diariamente, no País, mais de mil roubos, sem se falar que, além desses, ocorrem mais da metade desse número, que não chegam a ser divulgados.



A cobiça é de fato uma ameaça a todos os seres humanos. Quem tem esse tipo de sentimento não admite que o tenha, nem tão pouco tem a capacidade de si colocar no lugar de suas vítimas.

 O cobiçoso só sabe que deve agir de acordo com o seguinte adágio: “eu faço o que o meu coração manda”, isto é, viver o hoje; no entanto, seria conveniente que ele soubesse o que disse Jesus a esse respeito: “o que confia no seu próprio coração é insensato,..” (...). Portanto, “tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles” (Mt 7:12).



Os sentimentos do coração devem ser submetidos à vontade de Deus. É o que disse Jesus nos momentos mais difíceis de sua vida: “que não se faça a minha vontade, mas a vontade de meu Pai”.


Então, seja qual for a situação que você se encontre, com relação a esses sentimentos, queira experimentar a oportunidade que Jesus lhe oferece, qual seja: “vinde a mim como estais” (...), “ ...ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve...” (Is 1:18).


7. O adultério começa quando o homem cobiça o que não lhe pertence (Êx 20.14). Veja como a indústria do entretenimento explora o sexo por dinheiro.


8. A cobiça é a mãe do roubo (Êx 20.15).


Roubar é algo que é comum a quase todas as pessoas. São os políticos inescrupulosos, os assaltantes, e até juízes de futebol, além de muitos, muitos outros. Roubar poderia dizer, é quase que uma instituição nacional.


Antes de prosseguirmos, é preciso definir roubar ou furtar. O dicionário nos diz que furtar é roubar, surrupiar. Já roubar é arrebatar bens alheios mediante violência ou grave ameaça à vítima, ou ainda, subtrair fraudulentamente bens alheios. 


Lutero define furto como sendo apropriação injusta de bens alheios, o que, em poucas palavras, compreende toda espécie de vantagens, para desvantagem do próximo, em toda sorte de negócios.


 E o reformador vai adiante, dizendo que furtar é vício amplissimamente difundido e muito comum que se fossem enforcados todos os que são ladrões, - embora não queiram que assim lhes chamem -, o mundo em breve ficaria deserto e haveria insuficiência de carrascos e forcas. É bom lembrar que Lutero escreveu isso em 1529, na Alemanha e não em nosso Brasil atual.


9. A calúnia e o engano podem ser traçados como freqüentemente tendo seu início na cobiça (Êx 20.16).


“O fofoqueiro deveria ter nascido com um só olho, uni sói ouvido com duas bocas, porque fala mais do que ouve e mais do que vê”.


1 — “Porque todos tropeçam em muitas coisas”.

“Se alguém tropeça em palavras, o tal varão é perfeito, e poderoso para também refrear todo o corpo”( Tg 3.2).


Tropeçar significa dar com o pé involuntariamente, cair ou dar um passo em falso. Prefigura que todos nós podemos dar um passo em falso, tropeçar ou até cair.

Quando tropeçamos com a nossa língua, refletimos a nossa maturidade espiritual, se prosseguindo e tropeçando e sentimo-nos confortáveis com o que foi falamos, é porque o grupo de pessoas com quem convivemos também vive a tropeçar.

A nossa maturidade espiritual não é baseada nos padrões morais e sociais, mas é medida pelos padrões da palavra de Deus ( Tt. 2. 8).

Perfeito significa completo, maduro, somos considerados perfeitos enquanto não tropeçamos em palavras.


 A LÍNGUA É UM PEQUENO MEMBRO, MAS SIGNIFICATIVO.
(Tg 3:3-5).
Hora, pomos freios na boca dos cavalos, para que nos obedeçam, e conseguimos dirigir todo o seu corpo.

Vemos, também, as naus, que sendo tão grandes, o, levadas por impetuosos ventos se viram com um bem pequeno leme para onde quer a vontade daquele que a governa.

Assim também a língua, que é um pequeno membro, gloria-se de grandes feitos. Quão grande bosque uma fagulha incendeia.


Milhares de vidas já foram fulminadas pela chama do fogo iniciada simplesmente pela fagulha & uma língua.


Casamentos são esfacelados; grandes amizades chegam ao fim sem perspectiva de reconciliação.


Muitos ministérios têm sido roídos ao longo dos anos por esta maldita gangrena chamada negativa proferida pela língua.


- A LLNGUA É UM VERDADEIRO COMBUSTIVEL: (Tg 3:6).

·         A língua também é um fogo. Como um mundo de iniqüidade, a língua esta posta entre nossos membros, e contamina todo o corpo se inflamada pelo inferno

1 - A língua em plena atividade revela suas maldades. São elas:


- Um fogo devorador;

- Um Mundo de iniqüidade,

- Contamina todo o corpo;

- Inflama o curso da natureza;

- lncendeia um grande bosque;


IV — A LÍINGUA É UMA BESTA FERA INDOMÁVEL E MORTAL:

- Porque toda a natureza, tanto de besta feras como de aves tanto de répteis como de animais do mar, se amansa e foi domada pela natureza humana; mas nenhum homem pode domar a língua.

Ê um mal que não se pode refrear; está cheia de peçonha mortal.

Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos aos homens feitos á semelhança de Deus.

De uma mesma boca procede a benção e maldição. . . Meu irmão pode também a figueira produzir azeitonas, ou a videira, figos? Assim, tão pouco pode uma fonte dar água salgada e doce ( Tg 3. 7 – 12).
O texto acima revela-nos que toda espécie de feras são domáveis pelo gênero humano.


Porém, nenhum homem é capaz de domar a sua língua.

Eis o que nos diz o texto:

- Nenhum homem pode domá-la;

- Nenhum homem pode refrear o seu mal;

- Está cheia de veneno mortal

- Está cheia de malícia;

- Esta cheia de perversidades;

- Com a língua bendizemos a Deus;

- Com a língua amaldiçoamos os homens feitos semelhança de Deus

- Da mesma boca procede a bênçãos

- Da mesma boca procede á maldição.

Não convêm que isto seja assim.


10. A cobiça levou Eva a pecar no Éden (Gn 2. 9-17)

A Mulher
    

 -  1 Não entendeu a ordem e ainda acrescentou 1 ponto – “Quem conta um conto aumenta um ponto”.
    
 - 2 No capítulo 2. 9 vemos que no meio do jardim existiam 2 árvores. Elas 2 eram agradáveis aos olhos boas para alimento.
    
 -  3  No capítulo 2. 16 ,17, vemos que Deus permite ao homem comer de todas as árvores, exceto da árvore do Bem e do Mal.
      
-  4   A árvore da vida é o próprio Cristo que no livro de João, no capítulo 15, versos de 1-5, Ele, afirma, “Eu sou a videira verdadeira e  meu Pai o agricultor (lavrador)...Eu sou a videiras e vós as varas(ramos).
    

  - 5 O homem poderia comer do pão da vida, ter comunhão com Deus e já no Éden, desfrutar de Cristo
    


 -  6  Eva, confusa por não ter entendido a ordem de Deus, falou que eles não poderiam comer do fruto da árvore que estava no meio do jardim. ERRADO! O fruto da árvore da vida podia ser desfrutado. Possivelmente, Adão e Eva, passaram anos olhando o Fruto da Vida (Cristo), com vontade de prová-lo, mas não desfrutaram dos prazeres da vida plena no Édem, porque não provaram do Fruto da Árvore da Vida.
    

 - 7   Versículo 6:

a.       Eles conheciam a Deus, mas não desfrutavam da plenitude do Édem, da plenitude de Cristo, porque entenderam a ordem de forma equivocada.


b.      Eles tinham o direito, mas não tomaram posse da vida eterna.


8.        -  8  Eva ainda acrescentou, “não toque nele”!

a.       Reflete o legalismo humano, um fardo pesado demais, farisaísmo.

b.      Deus não falou que os frutos não poderiam ser tocados. Tanto o fruto da árvore da vida, como o fruto do conhecimento do Bem e do Mal poderiam ser tocados.

c.       O fruto da árvore da Vida poderia até ser comido.

d.      Do que fala este toque? O que representa?
                

I.                    No fruto da árvore do conhecimento do Bem e do Mal – apontam para as coisas da terra, como, estudo, bens, riquezas.



Estas coisas são lícitas, mas não pode ser o nosso alimento, nosso sustento.
                  

II. Podemos ter(tocar) estas coisas, mas não podemos comer(não podemos deixar que elas ocupem nosso coração, nossa vida.
  

   - 9 erro de Eva – “do contrário vocês morrerão”


Se eles comessem do Fruto da árvore da vida, eles não morreriam, ao contrário, teriam vida eterna, como afirma o próprio Deus no verso 22 - “Agora o homem se tornou como um de nós, conhecendo-a.       o vem e o mal. Não se deve, pois, permitir que ele tome também do fruto da árvore da vida e o coma e viva para sempre”.


b.      O plano de Deus era que o homem desfrutasse de Cristo e pudesse viver eternamente em comunhão com Cristo, se alimentasse dEle e que Este fosse seu sustento.

Vejamos alguns exemplos bíblicos de pessoas que se deram mal por valorizar a cobiça material em seu coração:

 

– Judas Iscariotes – (Mt 26.14-16)


– Geazi – (2 Re 5.20)


– Acã – (Js 7.20-21)


A mentira anda junto com cobiça e atrás de tudo isso vem a morte. Para justificar o pecado da cobiça, se oculta com a mentira.


Judas encheu o coração pelo dinheiro. A promessa foi trinta moedas de prata, mas o fim foi suicídio sua própria morte.


No tribunal de Cristo, cada um tem que dar conta de si mesmo a Deus
1 Tm. 6.10- Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.
O nosso coração tentará nos enganar.

Portanto, precisamos da luz que vem pelo Espírito Santo, pela revelação da Palavra de Deus. A obediência da Palavra é a sabedoria de Deus.

Que Deus nos ajude a frear a cobiça no nosso coração com a ajuda do Senhor em nome de Jesus, amém!

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