terça-feira, 16 de agosto de 2011

O manual da família cristã




































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Apresentação do autor

O irmão Jânio Santos de Oliveira é Presbítero da Igreja evangélica assembléia de Deus há dezoito anos; é pesquisador e professor tendo dado aula em diversos seminários, como EETAD, IBADESC; ele é conferencista e pregador do evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. Além desta, tem diversas outras obras publicadas, as duas principais é o manual do obreiro aprovado e as catástrofes da história á luz da Bíblia.

Pastor Gilsom Menezes de Oliveira é o
Presidente da Assembléia de Deus no Estácio
Situado na rua hadok Lobo 92 Centro do Rio.






SUMÁRIO DA MATÉRIA
1. ANTES DE COMEÇAR: ESSE NAMORO É DE DEUS?
2. BUSCANDO A VONTADE DE DEUS NO NAMORO.
3. OS DEZ MANDAMENTOSDO NAMORO.
4. FICAR, CERTO OU ERRADO?
5. MORALIDADE SEXUAL.
6. CASAMENTO NOS TEMPOS BÍBLICOS.
7. EUS PERMITE O DIVÓRCIO?
8. O ABORTO.
9. O QUE JESUS ENSINOU SOBRE O CASAMENTO E O ADULTÉRIO.
10.           OS DEVERES DOS PAIS.
11.           O COPORTAMENTO SEXUAL MODERNO.
12.           A FAMÍLIA E AS FINANÇAS.

13.           O PAPEL DA ESPOSA.
14.           OS DEVERES DA ESPOSA REGENERADA.
15.           OS DZ MANDAMENTOSDA ESPOSA.
16.            O PAPEL DO ESPOSO.
17.            TIPOS DE LIDERANÇA EXERCIDOS POR MARIDOS.
18.            DEVERES DO MARIDO REGENERADO.
19.            OS DEZ MANDAMENTOS PARA O MARIDO.
CONCLUSÃO







1. Antes de Começar: Esse Namoro É de Deus?


"Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu". (Mt 6.9,10)

A vida cristã é fundamentalmente um relacionamento com o Criador. Nesse relacionamento, através de Jesus Cristo, Deus nos dá abundante vida. Nesse relacionamento, ainda, o cristão é dependente de Deus, feito uma nova criatura, e se torna servo para atualizar a vontade de Deus em sua vida. E como o princípio básico é o serviço, Deus expressa a Sua vontade, e o faz soberanamente, e nós buscamos cumpri-la. Para nós, portanto, é uma prioridade. Assim, a Escritura Sagrada o declara: "aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre”. Isso nos traz a realização de uma promessa que se encontra em Hebreus 10.36: "Porque necessitais de perseverança, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa". Então, onde entra a família, ou o crente em vias de formar a sua família, o seu lar, em termos de preparo para o casamento, e de realizar a vontade divina no namoro, e no noivado, e no seu próprio casamento, tenha ele um dois anos, alguns meses apenas, ou muito tempo de casado?


2. BUSCANDO A VONTADE DE DEUS NO NAMORO (Sl 37.4)


Namoro é coisa moderna. No passado não era assim, em algumas culturas, ainda hoje, também não é assim; não havia nem há namoro. O casamento era arranjado pelos pais, pois havia muitas conveniências envolvidas, questões econômicas, patrimoniais (para que não houvesse divisão de terras, de posses, os casamentos eram feitos quantas vezes, dentro das próprias famílias), havia questões políticas. Gilberto Freyre fala em sua Casa Grande e Senzala a respeito das mocinhas que se casavam com doze, treze anos com homens bem mais velhos, com trinta e tantos, quarenta e tantos anos. Ele diz com uma nota de muita tristeza que quando essas meninotas/esposas estavam com 22, 23 anos já eram mães de muitos filhos e praticamente mulheres acabadas, sendo que muitas morriam bem cedo. Pobres bisavós e trisavós nossas.. Até se chegar aos dias de hoje, à escolha individual do namorado ou namorada, um longo caminho foi percorrido.

Namoro é uma etapa para conhecimento recíproco da natureza, da consistência e da estabilidade dos sentimentos que estão envolvidos e dos que a ele deram origem. Infelizmente, e com freqüência, o namoro se torna uma corrida mal orientada e desenfreada, que termina com um casamento às pressas. É uma fase importantíssima pelo fato de conduzir a um aprofundamento de relações que é o noivado. É uma fase de educação de sentimentos, de abrir muito os ouvidos e os olhos.

Aliás, "namoro" é palavrinha interessante. Vem do verbo "enamorar-se", ou seja, "sentir amor por alguém, e inspirá-lo a alguém". É via de mão dupla. Namorar é buscar amor; é o vestibular do casamento; é período de conhecimento; é período de relacionamento social, e intelectual, e psicológico, e, também, espiritual. As famílias começam a se relacionar, e, assim, cada um vai descobrir quais os valores éticos, morais, comportamentais da família do outro. E não se iluda não, esses fatores que a família tem vão influenciar no casamento. Como é o lar, como se conduzem, como se comportam o pai, a mãe, os irmãos?.
Em Ezequiel 16.44 está registrado que "tal mãe, tal filha", dito que têm uma variação na sabedoria popular. Dizem que se você quiser saber como vai ser a sua esposa daqui a vinte anos, é só olhar para a mãe dela.

Compete aos pais a orientação para o amor. Namoro prematuro, precipitado, pode ser bonitinho, mas, também, altamente problemático. O envolvimento sentimental é forte demais para a cabecinha da garota, e para o coração do rapazinho.

É vontade de Deus que você O busque com respeito ao namorado ou a namorada, pois não o diz Amós: "Acaso andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?". Isso vale para o namoro também. É por essa razão que é preciso começar do modo certo. E voltando à Palavra de Deus:

"Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? Ou que comunhão tem a luz com as trevas? Que harmonia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o crente com o incrédulo? E que consenso tem o santuário de Deus com ídolos? Pois nós somos santuário do Deus vivo, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Pelo que, saí vós do meio deles e separai-vos, diz o Senhor; e não toqueis coisa imunda, e eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso".

É vontade de Deus que Jesus Cristo esteja incluído no namoro, bem no meio de vocês dois: "Portanto, quer comais quer bebais, ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para glória de Deus". "...Para a glória de Deus" inclusive o namoro. É vontade de Deus que você encare o namoro com muita seriedade.

E Ele deve confirmar o namoro? A resposta só pode ser Sim, por isso há princípios de orientação para quem já está namorando ou se encaminhando para isso. O primeiro é o senso da vontade de Deus. Porque Deus evidencia o que é bom e o que não serve, o que tem esperança de mudar, e o que não a tem. Se você começa a namorar, e acha que vai ser "missionária" àquele rapaz, e acha que ele vai mudar, e ele não muda, não case! Nem noive, porque muito provavelmente seu casamento vai ser problemático como o seu namoro está sendo. “Por esse motivo, a Bíblia usa uma expressão sempre repetida: Esperar No Senhor.” Você precisa "esperar no Senhor"; às vezes, espera-se muito no Antônio, no João, na Rosinha, mas ninguém quer esperar no Senhor até que Ele apresente a Sua vontade. Muitos não querem, e pegam o ônibus errado, e se dão mal mais adiante no casamento: o Senhor mostra o bem e o mal, o certo e o errado.

Outro princípio no namoro é o senso da afinidade mútua de valores. Você precisa ter os mesmos valores que ela, e vice-versa, o que você aprendeu na escritura precisa ser o valor também dele ou dela, os espirituais, mentais e físicos. Aí toca o enorme problema do namoro misto. Deve o rapaz namorar uma moça fora do círculo cristão? Uma moça crente deve namorar um rapaz fora do seu círculo? Minha opinião pessoal, referendada na Bíblia é "não", porque a Bíblia diz "Não vos ponhais em jugo desigual”, pois muita lágrima vai ser derramada, muito coração vai sangrar quando você, jovem cristão ou cristã, tiver interesse numa atividade evangelística (o dia de culto mesmo), e ele ou ela vai para outro lugar ou atividade que sua consciência não está pedindo.

O namoro deve ter, então, um alicerce espiritual. Pecar contra o corpo é pecar contra o Espírito; mas Deus se preocupa com esse assunto, e, assim, você não está só. Naquele momento mais quente do namoro, lembre-se que você não está só, pois tem o recurso da oração, e de dizer "basta!" Aliás, quem estabelece limites é a moça, não esqueça! É ela quem vai dando limites, e o primeiro limite da moça cristã (e, de resto, de qualquer moça) é "Pára aí! Não, senhor; não é hora, não; não é agora, não; e não é assim, não!" Por outro lado, no namoro tudo deve ter o aval do Senhor.

Quando Cristo é o Senhor, problemas de abrasamento e precipitação são controlados e dominados. Sem Jesus Cristo, porém, vai ficar muito difícil, terrível e desesperançosamente difícil o namoro ter dignidade e propósito.















3. Os 10 Mandamentos do Namoro


Quais são os 10 mandamentos do namoro?

Namoro é uma fase muito bonita. É definida como o ato de galantear, cortejar, procurar inspirar amor a alguém. O namoro cristão, tenha a idade que tiver, deve ser uma convivência afetiva preliminar que amadurece e prepara o casal para o compromisso mais profundo. O contrário disso, longe dos princípios de Deus, pode resultar em uma experiência nociva e traumática. Observe alguns princípios que ajudam a manter o seu namoro dentro do ponto de vista de Deus.

1. Não namore por lazer: namoro não é passatempo e o cristão consciente deve encarar o namoro como uma etapa importante e básica para um relacionamento duradouro e feliz. Casamentos sólidos decorrem de namoros bem ajustados.

2. Não se prenda em um jugo desigual (II Co 6:14-18): iniciar um namoro com alguém que não tem temor a Deus e não é uma nova criatura pode resultar em um casamento equivocado. E atenção: mesmo pessoas que freqüentam igrejas evangélicas podem não ser verdadeiros convertidos ou não levarem o relacionamento com Deus a sério.

3. Imponha limites no relacionamento: o namoro moderno, segundo o ponto de vista dos incrédulos, está deformado e nele intimidade sexual ou práticas que levam a uma intimidade cada vez maior são normais, mas o namoro do cristão não deve ser assim, o que nos leva ao próximo mandamento.

4. Diga não ao sexo: Deus criou o sexo para ser praticado entre duas pessoas que se amam e têm entre si um compromisso permanente. É uma bênção para ser desfrutada plenamente dentro do casamento; fora dele é impureza.

5. Promova o diálogo e a comunicação: conversar é essencial, estabeleça uma comunicação constante, franca e direta e não evite conversar sobre qualquer assunto.

6. Cultive o romantismo: a convivência a dois deve ser marcada por gentileza, cordialidade e romantismo. Isso não é cafona, nem é coisa do passado e traz brilho ao relacionamento.

7. Mantenha a dignidade e o respeito: o namoro equilibrado tem um tratamento recíproco de dignidade, respeito e valorização. O respeito é imprescindível para um compromisso respeitoso e duradouro. Desrespeito é falta de amor.

8. Pratique a fidelidade: infidelidade no namoro leva à infidelidade no casamento. Fidelidade é elemento imprescindível em qualquer tipo de relacionamento coerente à vontade de Deus, que abomina a leviandade.

9. Assuma publicamente seu relacionamento: uma pessoa madura e coerente com a vontade de Deus não precisa e nem deve lutar contra seus sentimentos ou escondê-los.

10. Forme um triângulo amoroso: namoro realmente cristão só é bom a três: o casal e Deus. Ele deve ser o centro e o objetivo do namoro.

Deixe Deus orientar e consolidar seu namoro. Viva integralmente as bênçãos que Deus tem para você através do namoro. E seja feliz.
       
       

4. Ficar! Certo Ou Errado?




O mundo em que vivemos tem grande facilidade de lançar costumes e modismos que ferem princípios da Palavra de Deus, desfazendo assim os valores que são pré-estabelecidos nas Escrituras.

Os valores mundanos têm distorcido e influenciado a vida de muitos jovens em várias áreas, distanciando-os cada vez mais das verdades e princípios contidos na Palavra de Deus.

A influência e a pressão que o sistema mundano exerce sobre os jovens, quer sejam crentes ou não, é muito grande, pois quem se encarrega de fazer as mesmas é o Diabo, ele é o deus deste século conforme diz 1Jo 5:19. Ele se empenha em destruir ou distorcer os ensinos de Deus.
Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno. (1 João 5:19 ACF)
Sendo sabedor destas verdades o jovem crente deve recorrer à Palavra de Deus para ver até que ponto o "deus deste século", usando o sistema comandado por ele (O MUNDO), tem influenciado a sua vida ao ponto que a mesma chegue a assimilar os valores e modismos mundanos.

Por que estou falando tudo isto? Porque quero abordar uma prática mundana que tem sido assimilada pelos jovens descrentes e, infelizmente, por uma grande parte dos jovens crentes.

Já ouvi até no meio dos jovens da minha igreja a expressão: "Fulano ficou à noite passada com Beltrana".

Em uma definição que fora retirada do livro "Ficar Sim ou Não" do pastor Mauro Clark, o mesmo descreve com muita sabedoria este novo comportamento que está na moda entre a mocidade dos nossos dias. "Ficar: É um relacionamento informal, rápido e descomprometido entre um rapaz e uma moça, durante o qual eles trocam carícias de intimidades variadas, chegando eventualmente ao ato sexual."

O propósito do nosso estudo é fazer uma análise e vermos se um jovem ou qualquer tipo de pessoa que tem o procedimento de "Ficar" fere ou não princípios cruciais da Palavra de Deus. 

Em primeiro lugar, o ficar fere o princípio bíblico da monogamia. Monógamo é uma pessoa que tem um só cônjuge. O inimigo de Deus e nosso quer destruir este princípio áureo ensinado pelo Senhor no início da Sua criação. Em Gên. 2:18 a Palavra de Deus diz: "E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele." "Uma" em "uma ajudadora" é usada para descrever um único ao invés de mais que uma. Então, a atitude de "ficar" é usada pelo Diabo para que os jovens não dêem importância a este princípio singelo e divino, acostumando suas mentes a repudiarem a monogamia.

Em segundo lugar, o ficar fere o princípio bíblico da não defraudação. 1Te 4:6 diz: "Ninguém oprima ou engane a seu irmão em negócio algum, porque o Senhor é vingador de todas estas coisas, como também antes vo-lo dissemos e testificamos." Enganar é igual a defraudar. DEFRAUDAÇÃO, no sentido mais técnico e específico, dentro do contexto do versículo acima, significa despertar desejos ou excitação sexual na pessoa do sexo oposto, mas sem ter condições plenas e lícitas de satisfazer os desejos despertados. É este tipo de sentimento e atitude que são estimulados na vida dos que praticam o "ficar".

Em terceiro lugar, o ficar fere o princípio bíblico de não se prostituir. 1Te 4:3 diz: "Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da prostituição;" A palavra prostituição vem da palavra grega porneia que significa: Prostituir o corpo de uma pessoa para a luxúria de outra. Ou pessoa que se rende à corrupção por causa de lucro. No verso acima Deus declara a Sua vontade santa para os salvos que é a abstinência de prostituição em suas vidas. O "ficar" é uma atitude que leva o crente a agir de maneira desrespeitosa a esta grande vontade de Deus.

Em quarto lugar, o ficar fere o princípio bíblico de não sermos iguais ao mundo. Em Rom 12:2 "E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." A expressão "sede conformados" do verso acima significa: conforme à moda da pessoa ou à mente da pessoa e caráter para outro padrão. Então, o mundo que jaz no maligno (1Jo 5:19, acima), se encarrega de lançar modismos e costumes que forçam muitos a serem iguais a ele e não ao Senhor. Um dos grandes esforços do Diabo é levar o homem a desonrar o seu corpo que foi criado por Deus para ser o templo do Espírito Santo. Outra palavra que gostaria de destacar no verso acima é a palavra "sede transformados" ou "metamorphoo" que significa: transfigurai, transformai, mudai. Ou seja, a mente do crente deve estar em constante estado de mudança, objetivando ser igual à do Senhor Jesus Cristo. A pessoa que tem a mente de Cristo jamais iria aprovar nem tampouco participar deste comportamento pecaminoso chamado "ficar".

Como filhos de Deus, não devemos deixar que o mundo dite para nós regras, costumes e modismos que não estão baseados na Palavra de Deus. Estas regras, costumes e modismos devem ser avaliados à luz das Escrituras Sagradas passando assim pelo crivo de Deus. Se os mesmos passarem pela peneira de Deus (A Sua Palavra), podemos incorporar em nosso padrão de vida! Mas, se forem reprovados, devemos considerá-los como não aceitáveis em nossas vidas.

Passamos pela peneira da Palavra de Deus, "O FICAR", atitude comportamental adotada pela maioria dos jovens. Vimos que este tipo de comportamento é descabido para ser incorporado à vida cristã de um jovem crente que quer agradar a Deus verdadeiramente. Espero que, diante da análise que fizemos você não deseje que tal comportamento faça parte da sua vida.







5. Moralidade Sexual



“Venerado seja entre todos, “o matrimônio” e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará”. Hb 13.4


O crente, antes de mais nada, precisa ser moral e sexualmente puro (cf. 2Co 11.2; Tt 2.5; 1Pe 3.2). A palavra “puro” (gr. hagnos ou amiantos) significa livre de toda mácula da lascívia. O termo refere-se a abstenção de todos os atos e pensamentos que incitam desejos incompatíveis com a virgindade e a castidade ou com os votos matrimoniais da pessoa. Refere-se, também, ao domínio próprio e a abstenção de qualquer atividade sexual que contamina a pureza da pessoa diante de Deus.

Isso abrange o controle do corpo “em santificação e honra” (1Ts 4.4) e não em “concupiscência” (4.5). Este ensino das Escrituras é tanto para os solteiros, como para os casados.

No tocante ao ensino bíblico sobre a moral sexual, vejamos o seguinte:

(1) A intimidade sexual é limitada ao matrimônio. Somente nesta condição ela é aceita e abençoada por Deus (ver Gn 2.24 nota; Ct 2.7 nota; 4.12 nota).
Mediante o casamento, marido e mulher tornam-se uma só carne, segundo a vontade de Deus. Os prazeres físicos e emocionais normais, decorrentes do relacionamento conjugal fiel, são ordenados por Deus e por Ele honrados.

(2) O adultério, a fornicação, o homossexualismo, os desejos impuros e as paixões degradantes são pecados graves aos olhos de Deus por serem transgressões da lei do amor (Êx 20.14 nota) e profanação do relacionamento conjugal. Tais pecados são severamente condenados nas Escrituras (ver Pv 5.3 nota) e colocam o culpado fora do reino de Deus (Rm 1.24-32; 1Co 6.9,10; Gl 5.19-21).

(3) A imoralidade e a impureza sexual não somente incluem o ato sexual ilícito, mas também qualquer prática sexual com outra pessoa que não seja seu cônjuge. Há quem ensine, em nossos dias, que qualquer intimidade sexual entre jovens e adultos solteiros, tendo eles mútuos “compromisso”, é aceitável, uma vez que não haja ato sexual completo. Tal ensino peca contra a santidade de Deus e o padrão bíblico da pureza. Deus proíbe, explicitamente, “descobrir a nudez” ou “ver a nudez” de qualquer pessoa a não ser entre marido e mulher legalmente casados (Lv 18.6-30; 20.11, 17, 19-21; ver 18.6 nota).

(4) O crente deve ter autocontrole e abster-se de toda e qualquer prática sexual antes do casamento. Justificar intimidade premarital em nome de Cristo, simplesmente com base num “compromisso” real ou imaginário, é transigir abertamente com os padrões santos de Deus. É igualar-se aos modos impuros do mundo e querer deste modo justificar a imoralidade. Depois do casamento, a vida íntima deve limitar-se ao cônjuge. A Bíblia cita a temperança como um aspecto do fruto do Espírito, no crente, i.e., a conduta positiva e pura, contrastando com tudo que representa prazer sexual imoral como libidinagem, fornicação, adultério e impureza. Nossa dedicação à vontade de Deus, pela fé, abre o caminho para recebermos a bênção do domínio próprio: “temperança” (Gl 5.22-24).

(5) Termos bíblicos descritivos da imoralidade e que revelam a extensão desses mal.
(a) Fornicação (gr. porneia). Descreve uma ampla variedade de práticas sexuais, pré ou extramaritais. Tudo que significa intimidade e carícia fora do casamento é claramente transgressão dos padrões morais de Deus para seu povo (Lv 18.6-30; 20.11,12, 17, 19-21; 1Co 6.18; 1Ts 4.3).
(b) A lascívia (gr. aselgeia) denota a ausência de princípios morais, principalmente o relaxamento


pelo domínio próprio que leva à conduta virtuosa (ver 1Tm 2.9 nota, sobre a modéstia). Isso inclui a inclinação à tolerância quanto a paixões pecaminosas ou ao seu estímulo, e deste modo a pessoa torna-se partícipe de uma conduta antibíblica (Gl 5.19; Ef 4.19; 1Pe 2.2,18).


(c) Enganar, i.e., aproveitar-se de uma pessoa, ou explorá-la (gr. pleonekteo, e.g., 1Ts 4.6), significa privá-la da pureza moral que Deus pretendeu para essa pessoa, para a satisfação de desejos egoístas. Despertar noutra pessoa estímulos sexuais que não possam ser correta e legitimamente satisfeitos, significa explorá-la ou aproveitar-se dela (1Ts 4.6; Ef 4.19).


(d) A lascívia ou cobiça carnal (gr. epithumia) é um desejo carnal imoral que a pessoa daria vazão se tivesse oportunidade (Ef 4.22; 1Pe 4.3; 2Pe 2.18; ver Mt 5.28 nota).




6. Casamento nos tempos bíblicos



CASAMENTO E SEUS COSTUMES

Deus começou o casamento com o primeiro homem e a primeira mulher. Quando Deus falou à Adão que um homem deveria deixar a sua parentela e se juntar a uma mulher assim se tornando um (Gênesis 2:24), ele estava descrevendo o casamento. Porém, não é necessariamente o desejo de Deus que todo mundo deva se casar, ele aprova o casamento em geral. Faz parte de seu plano para o ser humano.

A.   LEIS E COSTUMES DOS CASAMENTOS NA BÍBLIA

As escrituras se referem a diferentes formas e costumes de casamentos. Este é um tópico complexo. Porém, podemos tirar algumas conclusões sobre o casamento nos tempos bíblicos examinando leis bíblicas e as descrições dos casamentos.

B.   A AUTORIDADE DO MARIDO

Na sociedade Israelita, o pai era a figura de autoridade na casa. Sua esposa e seus filhos eram considerados sua posse, quase como suas terras e gados (Deuteronômio 5:21). Ele tinha o direito de vender suas filhas (Êxodo 21:7), e até tinha o poder de decisão de vida ou morte sobre a vida de seus filhos. A facilidade com a qual o marido podia acabar com seu casamento divorciando sua esposa, mostra a medida de sua autoridade na família (Deuteronômio 24:1-4; veja Deuteronômio 22:13-21). Em geral, a noiva deixava seus pais quando se casava e ia morar com o clã de seu marido. Na verdade, a frase "se casar com uma esposa" vem da raiz da palavra que significa "se tornar mestre" (Deuteronômio 21:13). A esposa tratava o seu marido e se referia à ele como seu mestre.

C.   POLIGAMIA E MONOGAMIA

Há vários exemplos de poligamia, o casamento de um homem com duas ou mais esposas, no Velho Testamento. Jacó, por exemplo, era casado com Raquel e Lia. No entanto, não há dúvida que a maioria dos Israelitas eram monógama, ter uma esposa por vez. Apesar de a bíblia não condenar a poligamia, ela com certeza não encoraja. A instrução original que Deus deu à Adão era que o homem deixaria o seu pai e a sua mãe e se uniria a sua mulher (Gênesis 2:24).

D.  CASAMENTO ENTRE PARENTES E COM ESTRANGEIROS

Em Israel, o casamento acontecia com aqueles que eram da família imediata. Uma razão para isso acontecer, era para que o casal tivesse a mesma crença. Mas é lógico que se a pessoa tivesse o parentesco muito próximo, aí seria considerado incesto. Deus deu então regras ao povo para desencorajar as pessoas a se casarem com pessoas com o parentesco muito próximo ou mesmo muito distante. Casamentos entre primos, tais como Isaque e Rebeca eram comuns. Esse tipo de casamento nunca foi condenado nas Escrituras.

E.   ESCOLHA DE UM PARCEIRO

Em geral, os jovens nos tempos bíblicos não escolhiam seus parceiros. O procedimento normal seria os pais do jovem ou da jovem arranjar o seu casamento. Quando as crianças tinham idade suficiente para se casar, os pais do noivo e da noiva se encontravam para resolver a questão, geralmente sem consultar nenhum dos dois jovens.

F.   DIVÓRCIO

Em contraste com o planejamento e banquete elaborado do casamento, o divórcio era simples. O homem poderia se divorciar de sua esposa se ele encontrasse nela uma falha de qualquer natureza, esse direito não foi abolido até o século 11 DC. O divórcio era desencorajado, no entanto, e o processo foi ficando gradativamente complexo.




7.  DEUS PERMITE O DIVÓRCIO?



Em princípio, o casamento é indissolúvel: "O que Deus ajuntou não o separe o homem". Todavia, em caso de prostituição de um dos cônjuges (adultério ou qualquer outro tipo de imoralidade sexual), Deus permite a separação, se esta for a vontade do cônjuge ofendido. Havendo perdão entre as partes, nada impede de continuarem juntos (Mt 19.9; Lc 16.18). Os casamentos hoje em dia são desfeitos por qualquer banalidade. Muitas vezes o motivo maior é o fim do amor: os dois chegam à conclusão que não se amam mais. Isto acontece quando a união do casal não é alimentada pela fonte inesgotável do amor de Deus.





8. O Aborto



Leitura: Sl 139.1-16
Aborto é a morte espontânea ou provocada, do produto da concepção dentro do ventre materno e antes do início do parto. Os abortos espontâneos, ou seja, que surgem por efeitos naturais, exterior à vontade humana, são acidentes lamentáveis. O problema maior está no aborto provocado.


Atualmente no Brasil o aborto é considerado crime, exceto nas situações: de estupro e de risco de vida materno.


 Há a proposta de incluir uma terceira possibilidade quando da constatação anomalias fetais.
A respeito deste assunto, podemos verificar o que diz a Bíblia:


1. Deus é o doador da vida.



É Deus quem a dá e somente Ele tem a autoridade de tirá-la (1 Samuel 2.6; Zacarias 12.1; Atos 17.25,28). Deus instituiu o governo humano com poderes para punir o culpado, mesmo com a morte, mas proíbe a morte de um inocente Os seres humanos foram especificamente postos acima de todas as plantas e todos os animais (Gênesis 1.28-29). Podemos matar e comer animais, mas é expressamente proibido cometer homicídio (Gênesis 9.3-6).
2. A vida começa na fecundação
Há um grande debate sobre o momento em que o feto se transforma numa pessoa. Alguns afirmam que é no momento em que o feto pode viver fora do útero; outros, quando o cérebro passa a funcionar; outros, quando o feto sente sensações, dores, etc; outros, quando ele se movimenta ou tem a forma de uma pessoa; outros ainda, quando ele nasce. No entanto, nem a independência, nem o funcionamento do cérebro, nem a ausência de sensações, nem a movimentação ou forma humana definem uma pessoa e a defesa da vida humana a partir da fecundação do óvulo possui tantos argumentos científicos quanto qualquer outra posição.
Deus forma o espírito do homem no ato da fecundação. A diferença entre o óvulo fecundado e um adulto é apenas o tempo e a nutrição! O óvulo fecundado tem um dia, uma semana, três meses, quatro meses e o adulto tem 20 anos, 30 anos, 40 anos ou 50 anos. O embrião é uma pessoa porque no seu desenvolvimento ele não pode se tornar outra coisa a não ser pessoa. Nenhum corpo vivo pode tornar-se pessoa a não ser que já seja pessoa. Ser e humanidade não estão em ordem crescente. Ser e humanidade são inatas. Não são adquiridas. Ou seja, nenhum ser humano é mais humano do que outro. O que difere é: o tempo e a nutrição. Por isso que o embrião é um ser humano.
A Bíblia mostra isso: João Batista foi cheio do Espírito Santo enquanto ainda se encontrava no ventre materno (Lucas 1.15) e também reconheceu Jesus, já presente no ventre de Maria (Lucas 1.44). Deus se relaciona com pessoas ainda não nascidas (Salmos 139.13-16; Jó 10.8,11; 31.15; Jeremias 1.4-5; Gálatas 1.15, 16; Isaías 49.1,5). Deus não faz distinção entre vida em potencial e vida real, nem distingue estágios de desenvolvimento do ser. Deus enxerga os que ainda não nasceram e se encontram no ventre materno como pessoas.
Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, a Bíblia se utiliza das mesmas palavras para descrever os ainda não nascidos, os bebês e as crianças. A palavra grega brephos é empregada com freqüência para os recém-nascidos, para os bebês e para as crianças mais velhas (Lucas 1.41,44; 2.12,16; 18.15; 1 Pedro 2.2; Atos 7.19). A palavra hebraica yeled é usada normalmente para se referir a filhos (ou seja, uma criança, um menino etc.). Mas, em Êxodo 21.22, é utilizada para se referir a um filho no ventre. Em Gênesis 25.22 a palavra yeladim (filhos) é usada para se referir aos filhos de Rebeca que se empurravam enquanto ainda no ventre materno. Em Jó 3.3, Jó usa a palavra geber para descrever sua concepção: “Foi concebido um homem! [literalmente, foi concebida uma criança homem]”. Mas a palavra geber é um substantivo hebraico normalmente utilizado para traduzir a idéia de um “homem”, um “macho” ou ainda um “marido”. Em Jó 3.11-16, Jó equipara a criança ainda não nascida (”crianças que nunca viram a luz”) com reis, conselheiros e príncipes.
A Bíblia condena o aborto


Conforme o texto de Êxodo 21.22-25, se um acidente promover um nascimento prematuro - o verbo aqui usado não é o que tem o sentido de abortar (shakal), mas o que tem o sentido de nascer (yasa) - e a criança sobreviver, a pessoa responsável pelo acidente pagará uma indenização. Caso o bebe prematuro vier a morrer, a pena será vida por vida. A razão é simples: Deus considera o feto humano como um ser humano já nascido. Logo, o aborto é um homicídio segundo a Lei do Antigo Testamento.
O aborto quando acontece naturalmente ou acidentalmente não é crime. Quando acontece de forma planejada e deliberada é crime pela Lei de Deus (Êxodo 23.7).


A.   Questões apontadas pelos defensores do aborto


1.    Caso de estupro e/ou incesto - Por mais horrível que fosse ficar grávida como resultado de um estupro e/ou incesto, isto torna o assassinato de um bebê a resposta? Dois erros não fazem um acerto. A criança resultante de estupro/incesto pode ser dada para adoção por uma família amável incapaz de ter filhos por conta própria – ou a criança pode ser criada pela mãe. Mais uma vez, o bebê não deve ser punido pelos atos malignos do seu pai.
2.    Quando a vida da mãe está em risco – 94% dos abortos realizados hoje em dia são por razões diferentes da vida da mãe estar em risco. A vasta maioria das situações pode ser qualificada como “Uma mulher e/ou seu parceiro decidindo que não querem o bebê que eles conceberam”. Isto é um terrível mal. Mesmo nos outros 6%, onde há situações mais difíceis, o aborto jamais deve ser a primeira opção. A vida de um ser humano no útero é digna de todo o esforço necessário para permitir um processo de concepção completo. Devemos lembrar também que Deus é um Deus de milagres. Ele pode preservar as vidas de uma mãe e da sua criança, apesar de todos os indícios médicos contra isso. Porém, no fim das contas, esta questão só pode ser resolvida entre o marido, a mulher e Deus. Qualquer casal encarando esta situação extremamente difícil deve orar ao Senhor pedindo sabedoria (Tiago 1.5) para saber o que Ele quer que eles façam.



3.    Casos de deformação do feto – A lei já prevê este caso. Em primeiro lugar importa notar que Deus criou o homem com características tais que, mesmo em condições à primeira vista adversas, consegue sobreviver e adaptar-se. Por outro lado, quando essa vida e impossível, a morte vem por si própria. E mesmo que haja indícios seguros de que a criança venha a nascer deficiente, será esse um motivo para matá-lo? (João 9.1-3). A morte nunca será a resposta para a vida. Se a previdência está com problemas devemos matar os idosos?


4.    Para evitar que mulheres pobres tenham mais filhos – a solução para isto está no planejamento familiar e não na morte de inocentes.


B.   ALGUMAS OPERAÇÕES ABORTIVAS


1.    Método Dilatação e Corte - método executado entre a 10ª e 12ª semana. O abortador introduz uma faca curvada e afiada através da vagina, de forma a cortar o corpo do bebê e a placenta. Por fim, raspa as paredes internas do útero. Um dos trabalhos a fazer depois é remontar o bebê, a fim de garantir que não ficou nada esquecido lá dentro do útero.
2.    Aspiração - usado entre a 7ª e 12ª semana. O tubo de um aparelho de sucção (semelhante aos aspiradores caseiros) é introduzido através do colo do útero. O bebê é desmembrado e sugado para dentro de um frasco.
3.    Envenenamento Por Solução Salina - é usado após as 13 semanas da gravidez. Com uma agulha longa e afiada, que passa através do abdômen, injeta-se uma solução concentrada de sal no líquido amniótico. O mecanismo que provoca a morte é um envenenamento agudo que provoca vaso-dilatação, edema, congestão, hemorragias, choque e morte. A solução também queima a pele, os pulmões, os olhos, e a criança, ao nascer parece ter sido bombardeada com napalm. A morte é lenta e dolorosa. O útero entra em trabalho de parto aproximadamente um dia mais tarde e expulsa o bebê. Um dos “problemas” deste método é que, por vezes, o bebê sobrevive.
4.    Cesariana ou histerectomia - usa-se a partir do 7º mês. O bebê é tirado do útero para ser morto, não para ser salvo. Na histerectomia o útero e o feto são removidos e descartados em bloco.
Além destes métodos, existe hoje a possibilidade de provocar o aborto durante as primeiras semanas através de um fármaco (medicamento) especialmente receitado pelos médicos.
Os defensores do aborto alegam que a mulher tem o direito de decidir se vai ou não ter a criança? Tem a mulher direito de escolher? Com toda certeza, desde o momento em que a mulher tome essa decisão ou faça essa escolha no momento da relação sexual. Se a mãe teve participação voluntária numa relação sexual que resultou em gravidez, não exerceu sua liberdade de escolher e decidir?
Não existe algo assim como liberdade de decisão sem limites. A liberdade pessoal não pode violar os direitos de outra pessoa. Em outras palavras, você tem a liberdade de mexer o braço, mas essa liberdade termina onde começa o meu nariz. E o direito da mulher sobre seu corpo acaba onde começa o corpo do nenê. O fato de que esse nenê que ainda não nasceu não possa defender-se, não quer dizer que não tenha direitos. Se toda mulher tem o direito sobre seu corpo - Ninguém juridicamente tem direito sobre seu próprio corpo (suicídio, por exemplo, é crime!) e tampouco colocar em risco outras pessoas - que dizer dos fetos femininos que são abortados?
Infelizmente, o aborto é praticado geralmente por mulheres que tiveram relações sexuais de maneira irresponsável. É um fato que 70% das mulheres que recorrem ao aborto não são casadas.
O feto não é prolongamento do corpo da mãe. Se a criança não estivesse protegida pela placenta o corpo da mulher o expulsava! Segundo: não é o feto, mas a mãe, que é passiva e dependente. É o feto que faz cessar o ciclo da mãe. É ele que torna habitável o útero, desenvolvendo a cápsula protetora e o fluído amniótico. É o feto, em última instância, que determina a hora do parto, e não a mãe. Feto não é como uma unha, cabelos ou barba que podemos cortar, já que é um prolongamento do nosso corpo. O feto possui olhos, coração, impressão digital, etc., diferentes da mãe! E mais: um óvulo fecundado de um casal de negros transplantado para o útero de uma branca vai nascer negro e vice-versa. Outra evidência da independência do óvulo fecundado é chamada “barriga de aluguel”. Isso comprova a independência desse ser em gestação.
O bebê em formação não é um ser inerte, mas alguém que já luta para sobreviver. Pode-se ver isso no filme “O grito silencioso”, do Dr. Bernard Nathanson (procure no youtube). Um bebê de apenas 21 semanas agarra o dedo do médico durante uma cirurgia intra-uterina. O aborto, mesmo realizado numa clínica, deixa muitas seqüelas, tanto físicas como psicológicas. Nos EUA, onde o aborto é permitido, as mulheres têm enormes seqüelas, como perfuração do útero, sangramentos, doença inflamatória pélvica e possível infertilidade decorrente, embolia pulmonar, depressão, psicose e suicídio (nove vezes mais propensas a suicídio do que outras mulheres).
E se você já fez um aborto?
Para aquelas que fizeram um aborto – o pecado do aborto não é menos perdoável do que qualquer outro pecado. Através da fé em Cristo, todos e quaisquer pecados podem ser perdoados (João 3.16; Romanos 8.1; Colossenses 1.14; 1 João 1.7,9). Uma mulher que fez um aborto, ou um homem que encorajou um aborto, ou mesmo um médico que realizou um – todos podem ser perdoados pela fé em Cristo


Abortar é tirar a vida de uma criança em desenvolvimento. A vida de uma pessoa inicia-se na fecundação do óvulo. Ali é plantada a semente. No período de oito semanas, o não nascido é chamado de embrião. Após esse tempo, é conhecido por feto. Embrião ou feto são etapas da vida de uma criança. O sexto Mandamento proíbe o homicídio: "Não matarás". Assim é pecado abortar, seja para controlar a natalidade, seja para corrigir uma gravidez não desejada.



9. OS ENSINAMENTOS DE JESUS A CERCA DO CASAMENTO E DO ADULTÉRIO


Os ensinamentos de Jesus tinham ênfases diferentes das do Velho Testamento. Por exemplo, o Velho Testamento não apontava a infidelidade do marido como adultério contra sua esposa. Quando contestado pelos judeus, Jesus disse que Deus havia feito uma esposa para um homem; por isso mesmo não deveria haver divórcio (Marcos 10:2-9). Mais adiante ele diz que se um homem se divorcia de sua esposa e se casa novamente, ele "adultera contra aquela" (Marcos 10:11). Desta maneira, Deus fez o homem e a mulher iguais quando se diz respeito a adultério. Um marido infiel é tão adúltero quanto uma esposa infiel.


10. OS DEVERES DOS PAIS



“Pais, não tratem os seus filhos de um jeito que faça com que eles fiquem irritados. Pelo contrário, vocês devem criá-los com a disciplina e os ensinamentos cristãos.” Efésios 6:4 
O bom relacionamento entre pais e filhos é fundamental para que a Palavra do Senhor seja inculcada em suas mentes. É preciso que laços de amizade profunda existam no relacionamento, e que sejam exemplos vivo de servos, homens e mulheres cheios do Espírito, tementes, praticantes da santa doutrina e irrepreensíveis em vossos caminhos. Jamais se deve esquecer, que o maior exemplo para os filhos estão dentro dos lares, são os próprios pais.
Os pais foram investidos pelo Senhor de compromisso muito sério, no que tange à criação e educação de filhos. Antes de tê-los é preciso analisar toda uma problemática que envolve uma criação segundo o coração de Deus; é inconcebível criar filhos para servir ao mundo. Infelizmente nos dias difíceis, nos quais vivemos a necessidade de manter o lar, certo status leva os pais a buscar trabalho, a conseqüência, filhos jogados nas mãos de babás e ou empregadas domésticas em sua grande maioria infiel ao Senhor, são portas abertas, e o diabo aproveita com grande astúcia, participando ativamente da formação moral e espiritual das crianças. Elas são jogadas diante de uma televisão, com programação infantil altamente espiritualizada e erótica.
Os resultados: Desobediência; falta de amor a Deus; respondões; dados aos costumes do mundo entre outros males.
Será que, uma casa bonita, móveis perfeitos, carro novo, vida social, dinheiro, etc. justificam a falta de cuidado espiritual para com os filhos? Deixá-los sob os cuidados das trevas? No tempo certo o Senhor há de cobrar dos pais a falta de zelo pelos pequeninos.
Analise esta condição imposta aos pais no passado e veja se o vosso agir é condigno
“Portanto, ame ao SENHOR, nosso Deus, com todo o coração, com toda a alma e com todas as forças. Guardem sempre no coração as leis que eu lhes estou dando hoje e não deixem de ensiná-las aos seus filhos. Repitam essas leis em casa e fora de casa, quando se deitarem e quando se levantarem. Amarrem essas leis nos braços e na testa, para não as esquecerem; e as escrevam nos batentes das portas das suas casas e nos seus portões.” (Dt 6.5-9)
Os dias são maus, precisamos estar atentos a todos os aspectos; pois o diabo está ao redor esfomeado com um leão, a procura de alguma alma a ser tragada. Lute, para que vossos filhos não sejam destruídos pelo inimigo. Pague o preço por suas vidas!
A seguir, vejas algumas orientações colhidas da Santa Palavra, faça segundo a vontade de Deus.
(1) DEVERES PRINCIPAIS

A) “Ensinar a Palavra - Dt 6.7 “Tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te”.” mais: Dt 6.20; 21.19

B) Treinar - Pv 22.6 “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” Mais: Is 38.19; Lm 2.19

C) Prover - 2Co 12.14 “... Não devem os filhos entesourar para os pais, mas os pais, para os filhos.”

D) Criar - Ef 6.4 “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor.” Mais: Cl 3.21

E) Controlar - 1Tm 3.4,12 “E que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito”

2) OUTROS DEVERES

A) Amar - Tt 2.4 “a fim de instruírem... a amarem ao marido e a seus filhos.”

B) Levá-los a Cristo - Mt 19.13,14 “Trouxeram-lhe, então, algumas crianças, para que lhes impusesse as mãos e orasse.”

C) Treiná-los para Deus - Pv 22.6 “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” Mais: Ef 6.4

D) Falar-lhes sobre os juízos de Deus - Jl 1.3 “Narrai isto a vossos filhos, e vossos filhos o façam a seus filhos, e os filhos destes, à outra geração.”

E) Falar-lhes sobre os grandes feitos de Deus - Sl 78.4 “Não o encobriremos a seus filhos; contaremos à vindoura geração os louvores do SENHOR, e o seu poder, e as maravilhas que fez.” Mais: Ex 10.2

F) Ordenar-lhes que obedeçam a Deus - Dt 32.46 “disse-lhes: Aplicai o coração a todas as palavras que, hoje, testifico entre vós, para que ordeneis a vossos filhos que cuidem de cumprir todas as palavras desta lei.” Mais: 1Cr 28.9

G) Abençoá-los - Gn 48.15 “E abençoou a José, dizendo: O Deus em cuja presença andaram meus pais Abraão e Isaque, o Deus que me sustentou durante a minha vida até este dia.” Mais: Hb 11.20

H) Apiedar-se - Sl 103.13 “Como um pai se compadece de seus filhos, assim o SENHOR se compadece dos que o temem.”

I) Governá-los - 1Tm 3.4,12 “E que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito.”

J) Corrigi-los – PV 23.13 “Não retires da criança a disciplina, pois, se a fustigares com a vara, não morrerá.” Mais: Pv 13.24, 19.18, 29.17; Hb 12.7



L) Não Provocá-los - Ef 6.4 “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor.” Mais: Cl 3.21
3) ORAÇÃO PELOS FILHOS



A) Por seu bem-estar espiritual - 1Cr 29.19 “E a Salomão, meu filho, dá coração íntegro para guardar os teus mandamentos, os teus testemunhos e os teus estatutos, fazendo tudo para edificar este palácio para o qual providenciei”.” Mais: Gn 17.18



B) Pela santificação –( Jó 1.5) “Decorrido o turno de dias de seus banquetes, chamava Jó a seus filhos e os santificava; levantava-se de madrugada e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles, pois dizia: Talvez tenham pecado os meus filhos e blasfemado contra Deus em seu coração. Assim o fazia Jó continuamente.”

C) Quando enfermos - Mc 5.23 “E insistentemente lhe suplicou: Minha filhinha está à morte; vem, impõe as mãos sobre ela, para que seja salva, e viverá.” Mais: Jo 4.46-49; 2Sm 12.16

D) Sempre - 1Ts 5.17 “Orai sem cessar.”


Irmãos amados, agindo segundo esta orientação do Senhor, com certeza os filhos serão cheios do Espírito Santo, servos úteis ao Senhor e saberão dizer não ao mundo e seus prazeres.


E verás o Senhor honrando a Sua palavra:
“Quando velhos não se desviarão...


11.  O comportamento sexual moderno (1 Ts 4: 1-8)




Uma das causas da desintegração da família é, sem dúvida alguma, o atual comportamento sexual pregado pela mídia que, de maneira avassaladora, tem tomado conta dos lares nesta virada de século. É comum encontrarmos pais frustrados, filhos revoltados e famílias divididas por causa de problemas de natureza sexual. Quais as orientações que a Bíblia tem a dar sobre este assunto?


I - OS PARÂMETROS BÍBLICOS PARA O RELACIONAMENTO SEXUAL
Deus criou os seres humanos dotados de sexualidade. E estabeleceu o matrimônio para que, dentro dele, os casais pudessem cultivar as relações sexuais, Gn. 2: 24; Hb. 13: 4; I Co. 7: 1-5. Mas, a sociedade tem voltado as costas à Palavra de Deus e ao bom senso. Que problemas isso ocasiona?

1) O relacionamento sexual antes do casamento. Em nome de uma liberdade de consciência, jovens e adolescentes são convidados a praticar sexo sem temores. Contudo, esse envolvimento precoce pode trazer sérios problemas, porque é uma relação que sempre procura satisfazer o próprio prazer. Mas, onde ficam os sentimentos ternos, sem os quais as relações sexuais não têm sentido?


Relações pré-nupciais podem gerar sentimentos de culpa, insegurança, dificultando o relacionamento harmonioso do casal posteriormente.


O hábito da relação pré-marital torna mais difícil manter a fidelidade dentro do casamento. A pessoa que não se disciplinar na prática da continência anterior ao casamento, achará difícil conter-se sexualmente nas ocasiões em que tal atitude possa tornar-se necessária dentro do casamento, por causa de enfermidade, viagens, gravidez ou por outros motivos.


Não existe anticoncepcional absolutamente eficiente, e o casal que se envolve nesse tipo de relação sempre corre o risco de gerar filho.  Isso sem contar que está exposto às doenças sexualmente transmissíveis.



2) O adultério. A infidelidade conjugal tem sido a causa da destruição de inúmeros lares, separação de casais, revolta de filhos, além de ser uma abominação ao Senhor, Pv. 7: 25-27; I Co. 6: 15-19. O adultério leva aquele que o pratica a um caos moral, espiritual e até financeiro. Vêm a vergonha, o abalo emocional e a angústia. Veja Pv. 5: 3, 4.



As conseqüências espirituais do adultério são a separação de Deus, Is. 59: 1; Sl. 66: 8; o desânimo, Sl. 51: 12; a aplicação da justiça de Deus, Hb. 13: 4. Se não houver sincero arrependimento e volta para Deus, virá, então, a condenação eterna, I Co. 6: 9.



II - DISTORÇÕES MORAIS EM UMA SOCIEDADE SEM DEUS



No texto de Rm. 1: 24-32, o apóstolo Paulo escreve acerca de desvios de comportamento. Nos vv. 26 e 27, menciona o homossexualismo que, em conjunto com os pecados citados nos vv 29 a 31, está sob a condenação divina.



A realidade da situação exposta pelo apóstolo é tão clara em nossos dias que existem segmentos da sociedade que aceitam a união civil entre homossexuais. E não poucas pessoas, até mesmo com o nome de cristãos, interpretando a Bíblia a seu bel-prazer, tentam justificar tais pecados.  
Todavia, advertências seriíssimas são ignoradas, tais como, Lv. 18: 22; a história de Sodoma e Gomorra em Gn. 19: 1-38; e o próprio texto de Rm. 1: 24-32. Veja também o texto de 1Co. 7: 2.
Como lidar com essa situação?




•           Entender que há cura para o homossexual mediante um tratamento sério, confissão sincera e arrependimento verdadeiro, 1Co. 6: 11; 1Jo. 1: 9



•           Agir com o coração de Deus, que não ama o pecado, mas ama o pecador, restaurando-o.



• Reconhecer que o homossexualismo é apenas mais um dos inúmeros atos reprovados pela justiça divina. Pecados tais como a injustiça social, o roubo, as impurezas, a desonestidade, etc, estão relacionados na mesma condenação, 1Co. 6: 9-11.



• Procurar ajudar os que incorrerem em tais erros, através de aconselhamento, oração, levando-os a viver uma nova vida em Cristo Jesus, II Co. 5: 17.



III - A FAMÍLIA DEVE PRECAVER-SE


Como devem proceder os pais na orientação dos filhos?

a) A educação sexual.  Os filhos precisam encontrar em seus pais a resposta para seus dilemas através de uma conversa franca;

b) O cultivo da vida espiritual.  Nunca devem faltar no lar a oração, a comunhão, a leitura de bons livros, incentivo à participação aos cultos e, acima de tudo, a constante leitura da Bíblia, Sl. 119: 9;

c) Dizer “não” a tudo o que contraria as verdades de Deus, e não permitir que amigos que não conhecem a Bíblia doutrinem a família, Ef. 5: 11;



d) Fazer com que o lar seja um ambiente de felicidade e segurança, pois muitos filhos tentam compensar essa falta fazendo aquilo que é reprovável como uma expressão de revolta e rebeldia da sua parte.




12. A família e as finanças

1 Timóteo 6: 6-10
 Estamos vivendo uma época em que as pessoas são convidadas a consumir, a comprar. Propagandas bem elaboradas, programas de crédito facilitado, novidades nas vitrines, etc, são um verdadeiro apelo a gastar. A fonte de muitos problemas enfrentados pelas famílias está no mau uso do dinheiro e no abuso do crediário.


Este estudo tem o objetivo de mostrar os males do amor ao dinheiro, e os benefícios que ele pode proporcionar se usado com sabedoria e moderação.



I - O AMOR AO DINHEIRO E SEUS MALES


Todos nós estamos cientes da importância do dinheiro para a sobrevivência da família. No entanto, o amor a ele é a raiz de todos os males, 1Tm 6: 10a. Jesus já falara do perigo do dinheiro tornar-se um deus na vida do homem, Mt. 6: 24. Ele quis dizer que a busca das riquezas poderia exigir uma dedicação tão grande, quanto Deus exigia de seus servos. Seria, portanto, impossível servir aos dois, ao mesmo tempo.
Esse fato foi exemplificado por Jesus quando Ele encontrou-se com o jovem rico, Mt. 19:16-22. Não que a riqueza em si fosse de todo má, mas o coração pode estar tão preso por ela que isso se constitui num obstáculo para seguir a Jesus. Quando o dinheiro se torna um deus na vida do homem, tal pessoa é capaz de usar até meios ilícitos para obtê-lo ou usá-lo. Veja como agem alguns:


·         há pessoas que mentem e enganam com a finalidade de obter lucros e vantagens pessoais, Pv. 21: 06;


·         outros exploram os semelhantes em benefício próprio,  Jr. 22: 13; Tg. 5: 4;


·         muitos praticam o suborno, Is. 1: 23; Am. 5: 12;


·         isso além dos roubos, assassinatos, assaltos e tantos outros crimes que 


visam a subtrair bens ou dinheiro de pessoas ou instituições.
Essas práticas não resolvem o problema de ninguém porque o resultado desse lucro desonesto são as dificuldades no lar, Pv. 15: 27; o desapontamento, Ec. 5: 10; insensatez, Jr. 17: 11; miséria, Tg. 5: 3 e apostasia, I Tm. 6: 10.



II - O DINHEIRO PODE SER BÊNÇÃO


Talvez a palavra dinheiro e o verbo comprar sejam os mais usados nos lares. Entretanto, a má atitude de algum membro da família com relação ao dinheiro pode prejudicar a todos. Mas, se houver bom ensinamento e boa administração financeira, certamente o dinheiro será bênção.



a) É necessário união e compreensão entre os membros da família. Se todos tiverem afeição e confiança entre si, se houver altruísmo, tolerância e respeito como base para seu relacionamento, a família conseguirá superar seus problemas financeiros. É preciso que todos saibam fazer a diferença entre aquilo que é necessário e o que é supérfluo, I Tm. 6: 8, cooperando-se mutuamente.



b) Deve-se ter uma atitude equilibrada com relação ao dinheiro. Ele não deve ser encarado como um fim em si mesmo. É apenas um meio pelo qual se alcançam alguns valores da vida. Por outro lado, não podemos minimizar sua importância. É justo que se trabalhe se esforce e que se poupe certa quantidade para momentos imprevisíveis e para outras necessidades da vida. Economizar visando a um futuro melhor para os filhos é um dever dos pais, e os filhos aprenderão a gastar construtivamente e a dar a devida importância ao dinheiro.


c) Determinação de viver dentro dos rendimentos. Precauções devem ser tomadas para que as despesas do lar não ultrapassem ao que se ganha. Se há descontrole nas finanças, se os pais excedem nos gastos, é claro que no final do mês haverá dificuldades financeiras.


III - AS FINANÇAS E A COMPLETA DEPENDÊNCIA DE DEUS
No Salmo 73, está a experiência de um homem chamado Asafe. Ele começou a observar que os ímpios eram prósperos, sadios e aparentemente felizes, vv. 3-12, enquanto que ele, que procurava servir a Deus,  era afligido a cada manhã. Mas, chegou à conclusão de que o mais importante era estar junto de Deus, v. 
28. Tanto nesse texto, quanto no Salmo 127, percebemos a importância e a necessidade de dependermos de Deus para o nosso equilíbrio financeiro.


a) É Deus quem nos dá o trabalho e provê os meios necessários para suprirmos nossas necessidades, Tg. 1: 17. Os filhos precisam aprender a valorizar o trabalho e aquilo que é fruto dele.


b) É melhor o pouco, no temor do Senhor, Pv. 15: 16. Há pais que, na intenção de ganhar mais, sacrificam sua união conjugal e isso causa graves prejuízos ao seu lar. Idolatram o emprego e deixam de lado até mesmo o tempo que seria para enriquecer o convívio familiar.



c) Há promessas de prosperidade àqueles que honram ao Senhor com suas finanças, Pv. 3: 9-10; Ml. 3: 8-10; Lc. 6: 38.  Honrar ao Senhor com dízimos e ofertas é uma questão de fé e obediência e, quando o lar prioriza a contribuição ao Senhor, Ele abre as janelas dos céus sobre seus servos.  A nossa contribuição ao Senhor é uma expressão de gratidão e alegria de nossa parte.


e) Devemos ter sabedoria para gastarmos os recursos que Deus nos dá, Is. 55: 2. Precisamos da orientação divina sobre como, onde e quando gastar o nosso dinheiro. Não podemos esbanjar as nossas finanças sem direção, aplicando-as em coisas desnecessárias.


13.  O Papel da Esposa


Leitura: Ef 5.22-33


Posição bíblica da esposa regenerada – auxiliadora, ajudadora (Gn 2.18). O fato de ser mulher não lhe faz um tipo de cristão diferente, mas o fato de ser cristã lhe faz uma mulher diferente.
TIPOS DE ESPOSA

• Resignada – se conforma com tudo, já casou.

• Nervosa – agitada, preocupada, ansiosa.

• Malcriada – grita, responde, ameaça.

• Opiniosa – voluntariosa, iracunda, emburrada.

• Punidora – vingativa, pune o marido até no sexo.

• Fofoqueira – fala mal de todo mundo, leva e trás.

• Irresponsável – imatura, não assume responsabilidade

• Perdulária – sem moderação, gasta sem poder; enganadora.

• Ciumenta – complexada, insegura.

• Reclamadora – murmuradora injusta.

• Relaxada – não cuida da aparência, nem da casa.

• Preguiçosa – dorme demais, sempre cansada.



• Dominadora – autoritária, controla o marido.


• Ideal – amorosa, carinhosa, trabalhadora, previdente, econômica, obediente, fiel, ajudadora, prudente, piedosa.


É difícil encontrar uma mulher virtuosa (Pv 31.10)
VIRTUOSA: Qualidades excelentes: espirituais (cheia do Espírito)
Morais (caráter burilado) - Pv 12.4
Sociais (vida em grupo, relacionamento)
Funcionais (desempenha no trabalho faz tudo com capricho)
Domésticas (apaziguadora não contenciosa).


A.   DEVERES DA ESPOSA REGENERADA


• Submissão (Ef 5.22,24; Cl 3 18; 1 Pe 3.1; Tt 2.5)

• Testemunho de disciplina (1 Pe 3.2)

• Obediência (1 Pe 3. 6)

• Respeitar, reverenciar o marido (Ef 5.33)

• Edificar o lar (Pv 14.1). Material usado para edificar: Amor (1 Co 8.1); Sabedoria (Pv 24.3).

• Ser prudente (Tt 2.4)

• Amar o marido (Tt 2.4)

• Ser moderada (Tt 2. 5)

• Pura casta (Tt 2.5)

• Boa dona-de-casa (Tt 2.5)

• Agradar ao marido (1 Co 7.34)

• Abençoar o marido verbalmente (Mc 11.25)

• Ter espírito manso (1 Pe 3.4)

• Falar com doçura (Ct 4.3; Pv 16.22)

• Cuidar da roupa do marido regando com oração (1 Ts 5.17)

• Guardar a sua vinha – família (Ct 1.6)


Ao estabelecer a família Deus estabelece diferentes funções para o homem e a mulher.


 Uma senhora crente foi entrevistada na televisão, a entrevistadora perguntou: Quem é que manda em sua casa? Ela respondeu: Meu marido. A comentarista continuou, e quem decidiu? Ela respondeu: Eu. Fui eu quem decidiu quem seria o chefe lá em casa. Ele é “o cabeça” da nossa família.



O que significa submeter-se? Significa colocar-se sob a autoridade de alguém (não implica na inferioridade do que se sujeita e nem na superioridade do que esta em autoridade – TRATA-SE DE FUNÇOES E NÃO DE PODER). Sujeitar–se, essa passagem sugere que a submissão é dar-se incondicionalmente para completar o outro, sacrificar-se para fazer com que o relacionamento entre ambos seja saudável. O papel da esposa é apoiar, ajudar e submeter-se ao marido no desempenho dessa missão (guiar a família a Deus é papel do marido).
Conceitos errados sobre a submissão da mulher:


1) Não é ser escrava, mas sim, ser livre e com inteligência;


2) Não é perda de opinião. A esposa continua com sua própria opinião formada, ela não muda o que muda é a forma de agir. Com prudência, humildade e sabedoria;


3) Não é sentir-se inferior, mas saber se colocar no momento e ocasião certa, sem atropelos.
Razões para submeter-se:


• Paulo diz que a esposa deve sujeitar-se ao marido como ao Senhor. Foi o Senhor quem determinou assim e por amor e reverência a Ele, a esposa deve acatar seus mandamentos. Ele está sempre presente no relacionamento e tudo observa, se a esposa não for uma fiel discípula de Jesus, cultivando uma vida cheia do Espírito e em comunhão com Deus ela terá sérias dificuldades em submeter-se ao marido.


• Testemunho: A esposa crente que se submete ao marido é diferente das esposas que não temem nem amam ao Senhor. Essa diferença poderá ser a porta para um testemunho evangelístico, ela poderá dizer que essa submissão ao marido é por causa do seu Senhor e daí prosseguirem testemunhando do poder e amor de Cristo.


Certa vez uma mulher disse ao pastor de sua igreja: Meu marido é terrível, autoritário e mandão. Ele respondeu: Minha irmã, o casamento é como uma escada. O seu marido esta um degrau acima de você e você um degrau abaixo.

 Se você quer ficar no lugar dele então ele sobe mais um degrau. Toda vez que você quiser tomar a posição do seu marido, ele sobe mais um degrau, e vai ficando pior para assegurar sua própria posição, talvez você tenhas sido a causadora da sua própria infelicidade.


Algumas características da submissão:


1) É parte da natureza feminina (Gn 2.18): “… far-lhe-ei uma adjuntora”. Quem ajuda não é o chefe, mas sim, o auxiliar;


2) É caracterizada por um bom comportamento (1 Pe 3.1): deve ganhar o marido sem palavra, pelo procedimento, ou seja, pelo comportamento;


3) É o modo pela qual Deus pode trabalhar na vida do marido (PV 31.12): “Ela lhe faz bem e não mal, todos os dias de sua vida”.


Como todo mandamento de Deus a submissão nos traz também a benção de Deus.


• Uma mulher submissa tem de seu esposo a PROTEÇÃO E SEGURANÇA;


• Através da submissão ela alcança realização pessoal, apesar de parecer contraditório;


• Ela leva a uma deliciosa HARMONIA NO LAR.


• Quando se é submissa, torna-se exemplo para as mais novas e para o mundo.


• Transforma-se em verdadeiro exemplo como mãe e esposa aos filhos (as), lembrando que os filhos reproduzirão o que os pais são hoje.


A Esposa é uma Auxiliadora Idônea (Gn 2.18)


Significa uma mulher que esteja ao lado do esposo; não é abaixo nem acima, é ao lado. Para que isso se torne uma realidade, é necessário que haja uma dose de desprendimento, carinho, renúncia e acima de tudo MUITO AMOR.

1. Auxiliadora no sentido afetivo. Ela é a mulher de um só homem, o seu marido, a quem se entrega com amor e inteireza de coração.

2. Auxiliadora no sentido social. Como tal, ela contribui no sentido de conservar a imagem do seu marido como um homem de bem diante da igreja e da sociedade, das quais são inseparáveis.

3. Auxiliadora no sentido profissional. Quando as coisas vão mal à área profissional todo marido espera encontrar apoio na esposa, que lhe falta por parte dos amigos. Deste modo o apoio da esposa é de singular importância; pois, ela pode levar o marido a superar as crises de maneira positiva.

4. Auxiliadora no sentido espiritual. Quando o marido se sente cansado e ofegante na caminhada, a esposa por sua vez deverá agir como o “bom samaritano”. O auxilio espiritual da mulher cristã pode e deve oferecer ao seu marido, é tal qual um investimento cujo retorno se dará sem demora.


B.   OS DEZ MANDAMENTOS PARA A ESPOSA

I. AMARÁ O SENHOR TEU DEUS DE TODO O TEU CORAÇÃO, E A TEU MARIDO SOMENTE UM POUQUINHO A MENOS DO QUE AMAS A DEUS. - Dt 6.5

II. ALEGREMENTE TE SUBMETERÁS A TEU MARIDO, TUA CABEÇA, COMO AO SENHOR. - Ef 5.22

III. GUARDARÁS TUA LÍNGUA COM TODA DILIGÊNCIA, TENDO O CUIDADO DE ABENÇOAR TEU MARIDO, VERBALMENTE, PELO MENOS UMA VEZ POR DIA E NUNCA DISCUTIR ABERTAMENTE DETALHES ÍNTIMOS DO RELACIONAMENTO AMOROSO – Pv 31.26, 11.16

IV. CONSERVARÁS UM CORAÇÃO ALEGRE EM TUDO QUE TIVERES DE FAZER DURANTE O DIA – Pv 17.22

V. AFASTARÁS DE TI UMA NATUREZA CIUMENTA OU EGOÍSTA - Pv 6.34

VI. PREFERIRÁS TEU MARIDO A QUALQUER OUTRO (nunca comparando diminutivamente a outros homens) E SINCERAMENTE O ADMIRARÁS E REVERENCIARÁS – EF 5.33

VII. DILIGENTEMENTE MANTERÁS O TEU LAR E A TI MESMAS ATRAENTES, LEMBRANDO QUE NÃO DEVES SOMENTE GANHAR O AMOR DO TEU MARIDO, MAS TAMBÉM CONSERVÁ-LO – Pv 31.27

VIII. DARÁS VALOR ÀS TUAS VIRTUDES FEMININAS MAIS DO QUE A PRÓPRIA VIDA – Pv 12.4

IX. INSPIRARÁS A TEUS FILHOS UM AMOR, RESPEITO E REVERÊNCIA A SEU PAI – Pv 22.6

X. NÃO SERÁS RABUGENTA – Pv 25.24.



14.O Papel do Esposo


Leitura: Ef. 5.22-33.

Deus estabeleceu papéis diferentes para os membros da família. Esposos e esposas têm seus deveres e direitos. Ser bem casado é uma bênção. A esposa é considerada um bem, na Bíblia (Pv 18.22). A esposa prudente vem do Senhor (Pv 19.14). Agradeça a Deus por ela!

Posição bíblica do marido – Liderança (Ef 5.23,1Co.11.3).

O significado da palavra “cabeça” significa degrau, ordem, classe, posição. E esta é a ordem de Deus para com a família. Isto não significa a superioridade do homem sobre a mulher, porque Deus e Cristo são iguais, mas com diferentes papéis, ou seja, responsabilidades distintas. O pai tem uma posição mais alta do que o filho.


A.   TIPOS DE LIDERANÇA EXERCIDA POR MARIDOS


1. Ditador – cruel, tirano, é quem manda.

2. Democrático – pondera mais não decide, faz votação.

3. Teimoso – é perfeito, nunca admite quando erra.


4. Insensível – indiferente, mau, torturador.

5. Agente Secreto – governa sem que haja qualquer tipo de comunicação; magoa com o silêncio.

6. Bomba Relógio – a família nunca sabe quando vai explodir; grita, ameaça, escandaliza.

7. Crítico – só acha motivo para criticar; elogiar nunca.

8. Negligente – é gastador, não leva a família a sério.

9. Indeciso – não toma decisão, se a esposa toma se aborrece.


10. Hipócrita – fala bem da mulher só na frente dos outros, em casa a maltrata.


11. Ciumento – desconfiado, inseguro.


12. Desequilibrado – ora negligente, ora ditador (vive nos extremos).


13. Preguiçoso – é galã, sustentado pela mulher.


14. Ideal – amoroso, provedor, protetor, piedoso, previdente, fiel, trabalhador, gentil, cavalheiro, firme nas atitudes.
Para liderar na Casa de Deus precisa liderar na família (1Tm. 3.2-5).

B.   DEVERES DO MARIDO REGENERADO


• Amar a esposa (Ef.5.25 a 29; Cl. 3.19)
Como amar: perdoando, sem criticá-la, sem humilhá-la, sem envergonhá-la, sem jogar os defeitos em rosto, declarando amor com palavras e atitudes; como Cristo trata o homem, o homem deve tratar a sua esposa.

PORQUE AMAR: Porque ama a si mesmo (Ef 5.28)

Porque são irmãos em Cristo (Ef 5.30)

Porque os dois são uma só carne (Ef 5.31)

Porque Deus os ajuntou ( Mt 19.6)

• Dar felicidade (Dt.24.5)

• Dar lazer a esposa (Jo 10.23 ; Ct. 7,11,12).

• Estar juntos sempre que possível (Gn 2.18; Mc 10.8)

• Dar mesada (ofertas).

• Elogiar (Pv 31.28,29).

• Honrar a esposa (1 Pe 3.7) coabitar = compreender, conhecer, conviver juntamente.

• Tomar cuidado com as palavras (Gn 31.32, 35; 35.19). Falar sempre a verdade (Cl 3.9)

• Abençoar sua casa (2 Sm. 6.20).

• Ter tempo para a esposa (Ec 3.1).

• Colaborar nas tarefas do lar (Is 41.6)

• Orar juntos (Mt 18.19)

• Despedir-se sempre com um beijo, um gesto de ternura. Pode ser a última despedida.



• Suportar as dificuldades; Cuidar como se estivesse cuidando de si próprio (Ef 5.28-30; 1 Tm 5.8).
PRIORIDADES DO MARIDO
Ser presente no lar
Filhos antes dos amigos
Amar pessoas antes de coisas
Esposa antes de si mesmo
O lar antes da profissão
Coisas espirituais antes de coisas materiais
A esposa antes dos filhos
A esposa antes da mãe (Gn 2.24).
Família antes da igreja


Falta de amor e de honra fazem uma esposa definhar, causa doenças emocionais (1 Co 7.3,4).
Ao liderar é importante que o marido saiba:


• Amar – saber demonstrar amor não significa fraqueza, muito pelo contrário. Na liderança regada de amor, as oposições são quebradas;


• Estabilizar as Emoções – se o descontrole partir de quem está à frente da família, os liderados sentirão angústia e insegurança, não conseguindo assim estabelecer um vínculo de harmonia;


• Ser Sacerdote – ao homem cabe a liderança espiritual da casa, portanto, para que isto aconteça efetivamente é necessário um comprometimento dele com Deus e a sua Palavra, além de uma coerência entre o seu falar e o seu agir.


• Ser o Provedor Financeiro – apesar de hoje ser comum a mulher dividir esta tarefa, seria conveniente que esta provisão ficasse a cargo do marido. Mas há de se ter muito cuidado para não gerar um descontrole na vida financeira do casal.


O esposo tem autoridade delegada por Deus.
O que autoridade não é:



a) Não é ditadura. Muitos homens há que interpretam erradamente (Ef 5:23) para justificar atitudes e comportamento autoritários no casamento. Gritam, mandam, exigem obediência com tamanha imposição, capaz de ser olhado com medo e não com amor, pela esposa e pelos filhos.


b) Não é garantia de respeito automático. É verdade que foi Deus quem determinou tivesse o marido autoridade no lar. Exercê-la, entretanto, requer sabedoria, ou a família lhe negará o devido respeito. Respeito gera respeito.
c) Não é individualismo. Autoridade não quer dizer que o marido tem de tomar todas as suas decisões sozinhas. Embora chefia envolva autoridade, isto não implica que a esposa deva ser alijada sob a alegação de que ela é incapaz de decidir ou de influenciar o marido nas suas decisões.
O que é autoridade
a) É responsabilidade. Ser o cabeça do lar é mais do que uma questão de simples autoridade, é uma questão de responsabilidade. Uma vez que Deus criou Eva ajudadora de Adão, este como “cabeça” da família é responsável perante Deus.



b) É liderança. Liderança requerida em todos os momentos da vida conjugal. É claro que o marido precisa ser comedido ao exercê-la, não ser irritado, autoritário, mas, evidenciando humildade e constante submissão a Jesus Cristo, o Senhor da sua vida e do seu lar.



c) É exemplo. A autoridade está baseada num paradoxo: “Se alguém quer ser o primeiro, será o último e servo de todos”.(Mc. 9;35). Jesus mostrou este princípio lavando os pés aos discípulos. É um ato que tipifica o modo certo de exercer autoridade, isto é, ela não se fundamenta em orgulho, prepotência, ou autoconfiança, mas em humildade.

C.   OS DEZ MANDAMENTOS PARA O MARIDO

1. AMARÁ AO SENHOR TEU DEUS DE TODO O TEU CORAÇÃO, E À TUA MULHER COMO CRISTO AMOU A IGREJA. – Dt 6.5, Ef 5.25.

2. ALEGREMENTE CUMPRIRÁS O TEU DEVER DE PROVEDOR DO LAR, TRABALHANDO E COM O SUOR DO TEU ROSTO COMERÁS O TEU PÃO. – Gn 3.19.

3. PROTEGERÁS A TUA MULHER COM TODAS AS TUAS FORÇAS, TUDO FAZENDO PELO SEU BEM-ESTAR E SEGURANÇA. – Lc 12

4. DARÁS HONRA A TUA MULHER COMO VASO MAIS FRACO, COABITANDO COM ELA COM ENTENDIMENTO. – 1 Pe 3.7

5. VIGIARÁS CONSTANTEMENTE PARA NÃO DESEJARES A MULHER DO TEU PRÓXIMO.


6. NÃO DARÁS LUGAR AO CIÚME EM TUA MENTE, PROCURANDO SER PURO EM TODAS AS COISAS. – Tt 1.15


7. MANTERÁS SEMPRE O TEU BOM HUMOR E NÃO TE IRRITARÁS COM TUA MULHER. – Cl 3.19


8. PROCURARÁS TER TEMPO PARA CONVERSAR COM TUA MULHER, SABENDO QUE ELA TEM NECESSIDADE DE EXPRESSAR O QUE LHE VAI À ALMA. – Ec 3.1


9. NÃO MENTIRÁS A TUA MULHER, NEM FARÁS QUALQUER NEGÓCIO SEM QUE ELA PARTICIPE, PROCURANDO COMBINAR COM ELA E OUVIR SUA OPINIÃO, COMO A AUXILIADORA. – Zc 8.16
10. NÃO SERÁS AVARENTO (PÃO DURO). – Ef 5.5.



CONCLUSÃO
Antes de começar um namoro o jovem ou a jovem devam atentar para os dez mandamentos que deve nortear o relacionamento; porque ficar, não é próprio de um cidadão que quer ser santo e morar nos céus. Devemos sempre praticar a moralidade sexual, pois apesar de Deus permitir o divórcio, este só ocorreu entre os Judeus por causa da dureza dos corações.


Os jovens devam pensar muito antes de praticar a fornicação, pois dentre todos os crimes, o aborto é o maior deles. Cabe aos pais ensinar aos filhos o caminho que devam andar para então não se arrepender.



Nos dias hodiernos os veículos de comunicação de massa estão ensinando abertamente que o sexo não deva ser proibido desde que se usem os preservativos não importando as conseqüências espirituais.


Cabe aos pais policiar, os filhos. As finanças e manter um relacionamento conjugal irrepreensível para que não sejam impedidas as suas orações.




Que Deus nos abençoe e nos guarde em nome de Jesus.

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